Este parece ser um ano atípico para a Seleção Brasileira de futebol. Não lembro, em um mesmo ano, termos duas competições importantíssimas, deixando o técnico Tite a pensar em usar times diferentes para cada uma. A principal estaria focada nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, que tinha o primeiro jogo marcado para o dia 27 deste mês, contra a Bolívia, em Pernambuco, mas acabou sendo adiada pela Conmebol, por conta do coronavírus. A segunda disputaria a Copa América, também este ano, programada para ocorrer entre junho e julho, época em que o Brasileirão não irá parar.

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Não gosto da ideia. Quanto mais a Seleção jogar, melhor. Não participo desta história de que os jogadores poderiam sofrer desgaste físico. Precisamos estar em condições de garantir a vaga para o Mundial. Penso que a partir de agora esta é a prioridade. Imagine os questionamentos que serão feitos e a comparação de uma Seleção com a outra.

A Copa América poderia ser um bom laboratório para o Mundial. Tite deve abandonar a ideia de dividir, afinal, a Seleção Brasileira é uma só. Acho que a Olimpíada (Sub-23, com direito a três atletas acima dessa idade), Copa América, Eliminatórias do Mundial, entre outras competições estão mexendo com a organização da CBF.