Domingo de eleições no lugar do futebol. Tão importante ou mais, pois vamos escolher os homens que vão garantir o bom futuro das nossas cidades. As promessas estão postas, algumas exageradas e sabidamente que não serão cumpridas. Fico a lembrar de 2002. Estávamos na Copa do Mundo, disputada na Coreia do Sul e no Japão, e na mesma época havia eleição para vereador. Os candidatos faziam comício em cima de um caminhão estacionado em uma via do Centro, tendo a seu lado três, quatro moças abanando para o público que circulava.
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Em cada esquina, um comício com discursos inflamados. O povo parava, interessado em ouvir os candidatos. E trocavam palavras ao pé do ouvido, certamente discutindo as propostas que vinham dos caminhões. Só para lembrar: por lá, a atividade do vereador é um serviço comunitário, sem vencimentos, nada. Servir a comunidade é o objetivo. Gostaria de ver isso no Brasil e então saberíamos até onde vai o real interesse dos candidatos.
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Nota-se claramente que alguns candidatos simplesmente se limitam a ler na TV as propostas indicadas pelos partidos. Alguns têm até dificuldade em ler na hora da gravação. Não são todos claro, mas há historias que desmentem algumas propostas.
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FICOU NO DESEJO
Certa vez, um candidato ligado ao esporte me disse que faria uma revolução na câmara se eleito fosse. E foi. Na primeira reunião do partido apresentou várias ideias e 90% foram rejeitadas. Alegação simples: “Isso não interessa ao partido. Não dá voto, não dá nota na imprensa”. A decepção foi grande. Conclusão. O desejo de alguns em fazer alguma coisa pode ficar apenas no desejo. A política, às vezes, não permite o avanço do próprio candidato.
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E O ESPORTE?
Acompanhei de perto, até por conta do isolamento social, as propostas dos candidatos a eleição deste domingo, dia 15. Vi muito pouco sobre o esporte, quando acho ser este segmento um grande apelo popular, além da importância. Construir equipamentos esportivos, dando condições à criança para iniciar a prática esportiva é o mesmo que desviá-la dos problemas sociais das ruas. Não vi quase nada a respeito.
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RESPONSABILIDADE
É toda nossa. Este é o momento para uma escolha séria deixando de lado o voto da amizade ou do interesse. Ser vereador, por exemplo, não é garantir um emprego. Primeiro mandamento da atividade é entender o que ela significa na sociedade. Vamos aproveitar para exercer nosso direito com responsabilidade, olhando para as cidades, suas necessidades e quem pode servi-las.
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TOQUE DO BOB
> Completamos último dia 10 o período de oito meses em isolamento social. Tempo difícil e triste, com muitas perdas humanas e uma provação grande sobre o nosso limite de comportamento e respeito à pandemia.
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> Tempo de um novo trabalho, nos desafiando a buscar novos horizontes, no reinventarmos. Foi o grande desafio. Estava escrito que tínhamos de passar por esta pandemia.
> Neste tempo, o futebol, como todas as outras atividades esportivas, parou. Voltou sob pressão. Penso que em momento inoportuno. Perdas foram registradas, jogos sem torcida, nenhuma emoção, perdas financeiras. Mas estamos sobrevivendo.
> Busquei neste período continuar os exercícios físicos, com caminhada de uma hora diária dentro de casa. Duas ou três saídas rápidas para o básico: exames médicos de rotina e visita ao médico, para o check-up anual.
> A NSC Comunicação nos possibilitou fazer o trabalho em casa, disponibilizando equipamentos e todo o material necessário. Assim, completo oito meses em isolamento, respeitando as determinações das autoridades da saúde e da empresa.
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> Infelizmente, um segmento da população não age desta forma. Praias, caminhadas em aglomeração, baladas em noites agitadas, pouco uso de máscara e assim vamos dificultando o desaparecimento da pandemia.
> E a vida segue para nós de SC, com o aumento da proliferação do vírus. Continuamos vivendo em risco. Não sabemos até quando. E parte da população mostra desprezo a vida, ignorando as determinações contra a pandemia.
> Em meio a tudo que estamos vivendo, uma conquista tão esperada: dia 27 a nossa CBN/Diário passa a transmitir a programação também no FM, na frequência 91,3. E mais, teremos a CBN em Joinville, no 95,3 da FM. Que momento!