A pergunta básica de todos os dias com relação à performance do futebol catarinense.
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Fazer o que?
O Figueirense joga em casa, precisando de uma vitória contra um adversário teoricamente mais fraco, e nada.
O futebol que jogou contra o Vila Nova não nos permite acreditar que o clube possa sair da situação em que se encontra na tabela.
Pessoalmente, acho que é o alvinegro da Capital o time que tem as melhores chances de escapar do rebaixamento. Até acho que isso vai acontecer. Mas não jogando a bola que jogou contra o Vila Nova.
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O time
Então ficamos a questionar: que time é esse do Figueirense?
Não precisa uma analise muito profunda para se chegar à conclusão de que o time tem profunda limitação técnica. Até a defesa, que era o ponto alto, está em queda. Não há meio de campo; até hoje ainda não há um meia armador e por isso o ataque não acontece.
Mas, ainda assim, pode escapar? Acho que sim.
De que forma?
O Campeonato

Esta Série B de 2019 é uma das mais equilibradas e tecnicamente fracas.
Sem tirar o mérito de quem está na zona de acesso, mas a competição deixa a desejar com os altos e baixos e resultados surpreendentes. E Santa Catarina, que brigaria pelo acesso com dois representantes, é uma das decepções da Série B.
A tabela favorece o Figueirense. Ainda tem cinco jogos, dos quais três em casa contra Coritiba, Cuiabá e Operário.
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Fora, viaja para jogar contra a Ponte Preta e CRB. Jogos muito possíveis do resultado desde que jogue algum futebol. Será que dos 15 pontos a serem disputados – 9 em casa e 6 fora, o alvinegro não consegue nove?
Na verdade, a bola que o time está jogando realmente não nos faz acreditar. Mas com o pensamento "jogo após jogo" e um pouquinho de vontade, dá para chegar.
A volta de Betinho no jogo de sexta-feira contra o Coritiba já acrescenta e passa um pouco de esperança.
Não ganha, mas ajuda

A torcida do Figueirense foi em número apenas razoável ao jogo da noite de terça-feira contra o Vila Nova. Claro que bem menos que o público foi menor em relação aos jogos anteriores contra o Bragantino e o Criciúma.
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Foram mais de cinco mil ao estádio Orlando Scarpelli e todos saíram frustrados.
Vem aí uma nova decisão de Copa do Mundo nesta sexta contra o Coritiba. É mais jogo, cresce a importância e a torcida, será que vai? Claro que sim. A energia da arquibancada é fundamental em campo.
Pintado

O técnico Pintado, do Figueirense, sabe das dificuldades que tem pela frente e continua com discurso público de incentivo ao grupo.
Acreditar sempre é a palavra de ordem.
Viu um time abaixo do que pode e deve fazer no jogo contra o Vila Nova.
Com a volta de Betinho e Rafael Marques contra o Coritiba, o treinador acredita em um acréscimo na qualidade do time. Suas entrevistas espelham o cuidado que tem em não jogar a toalha, evitando execrar o seu grupo publicamente.
No fundo, sabe que está difícil.
O Criciúma
Com 31 pontos e acumulando mais uma derrota nesta terça-feira, o Criciúma parece enfrentar o momento mais difícil na Série B deste ano.
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Também com cinco jogos pela frente e um futebol confuso, o Tigre precisa de um pouco mais. No mínimo 12 pontos dos 15 disputados; para assim chegar a 43. Número que não garante a permanência.
O ideal seria ganhar quatro e pelo menos empatar uma para chegar a 44 pontos.
O tricolor recebe o Londrina e o Paraná Clube; viaja para enfrentar Sport, Bragantino e Oeste. Situação delicada.
Moção de aplausos

Junior Moresco, por muitos anos diretor técnico da Federação Catarinense de Futebol ao tempo de Delfim Peixoto Filho, realiza um bom trabalho na liga de Biguaçu e por conta disso recebeu uma homenagem na câmara municipal da cidade na noite de terça-feira.
Por proposição do vereador Ângelo Ramos, recebeu uma moção de aplausos pelo trabalho que realiza, desenvolvendo o esporte no município.
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E o Avai?
Cumpre tabela nesta quarta feira contra o Santos.
Não há mais o que tirar do time. Louve-se o trabalho da gestão no setor financeiro; o que não se pode dizer sobre o futebol.
Segundo o técnico Evando, o trabalho para 2020 já começou. Talvez até com algum atraso.