O Figueirense perdeu mais uma na Série B, e jogou bem no segundo tempo, quando tentou uma reação, apesar de lenta. Já na etapa inicial tomou dois gols, com direito a uma falha incrível do Zé Antônio na saída de bola.

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Mas é aquela história que a gente vem falando, o time não tem qualidade, joga um pouco e depois cansa e termina com a derrota. O time não esboça uma reação e nem dá esperança ao torcedor de que vai sair dessa situação. É mais uma rodada sem somar qualquer ponto fora de casa.

O técnico Márcio Coelho escalou uma formação alternativa, disse que estudou o adversário e tentou neutralizar algumas peças do Atlético-GO, mas não deu certo. Me pareceu que inventou, tanto que Gustavo Poffo e Everton Santos, que iniciaram, pouco contribuíram. É uma fase fantasticamente negativa do futebol da Capital.

Caso Popp

Há na justiça uma ação de rescisão por atraso de FGTS com julgamento marcado para outubro. Se o Figueirense perder, teria que pagar R$ 400 mil. O clube não tinha o passe do Willian Pop, zero direitos econômicos.

A negociação

O Ceará ofereceu para o jogador um salário na casa dos R$ 80 mil, quase três vezes mais do que ele ganhava no Figueirense. O jogador estava irredutível querendo sair, mesmo com a oferta de aumento do Figueirense. Alegou ser a chance da vida dele.

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Como ficou

Desistência da ação trabalhista, quitação de pendências salariais, 50% dos direitos econômicos (que antes não havia), pagamento de compensação financeira do Ceará. Resumindo: Popp não queria mais ficar. Poderia sair em 30 dias por ação trabalhista ou em dezembro por término de contrato sem nada para o clube. É isso aí.