Foi um ano muito ruim para o futebol catarinense como um todo. Nas duas séries do campeonato brasileiro. Uma das instituições esportivas mais importantes do estado foi atingida. Primeiro campeão catarinense em nível nacional quando conquistou a Copa Brasil em 1991, o Criciúma de lá para cá, teve várias conquistas e consolidou seu nome no cenário nacional. Mas foi atingido pelo mau momento de gestões administrativas no futebol brasileiro.
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Péssima campanha
Já no campeonato estadual deste ano o tigre fez uma campanha pífia para o tamanho da sua importância. O ano foi de trapalhadas diretivas com trocas insistentes de dirigentes e técnicos e péssimas contratações na montagem do grupo.
No campo o resultado e reflexo de uma gestão conturbada.
A torcida
Aos poucos o torcedor foi percebendo as dificuldades do mal futebol que vinha sendo apresentado. Nunca abandonou. Foi se afastando aos poucos mas sempre esteve presente nos momentos mais importantes. O apoio das arquibancadas não foi suficiente para salva-lo de uma queda desastrosa que só desvaloriza o nosso futebol.
O Presidente
Da imprensa de Criciúma ouço que a administração desastrosa do atual presidente Dal Farra foi a grande responsável pela queda do tigre. Mas não deve ser ele apenas o causador de tudo. A falta de dialogo é reclamada, o relacionamento com a própria imprensa também. O isolamento do presidente foi fatal.
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E agora?
Vem aí o campeonato estadual. Antes disso deve ser feito uma limpa no elenco do tigre afinal a folha salarial não deve ser baixa e muitos dos atuais jogadores do elenco não corresponderam e não merecem permanecer. Um bom trabalho de recuperação, criterioso, profissional, coletivo, deve ser feito para a recuperação do tigre.
Mudanças?
Já ouvi que o Conselho Deliberativo pode se levantar para iniciar um movimento de troca de comando no clube. Isso não deve ser tarefa fácil.
O Presidente Jaime Dal Farra precisa vir a publico dar uma satisfação especialmente a torcida e apresentar projeto de recuperação para 2020. É o mínimo que pode fazer.
