Coronavírus: Avaí, Figueirense e Criciúma colocam estruturas à disposição das autoridades

Três grandes clubes de Santa Catarina dão os primeiros exemplos para abrigar possíveis suspeitos do coronavírus.

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No Debate Diário da CBN desta sexta-feira (20), os presidentes de Figueirense e Avaí fizeram o anúncio, publicamente, enquanto o presidente do Criciúma ligou para o prefeito da cidade colocando seu centro de treinamento à disposição, mesmo que, neste momento, ainda não haja esta necessidade.

Sobre o campeonato

Norton Boppré, com o maior cuidado possível ao falar de futebol, evitou qualquer opinião sobre a sequência do Campeonato Catarinense, dizendo que espera a decisão da FCF.

O mesmo fez Amaro Lúcio da Silva, presidente interino do Avaí, que acrescentou uma boa noticia: a saída do hospital do presidente Francisco Battistotti, que está em casa.

Neste momento, ninguém quer opinar sobre mudança de fórmula de disputa, calendário do futebol.

O mais prudente agora é esperar uma decisão vinda da CBF. Todos, entretanto, entendem que o reinício do futebol terá que ser depois de pelo menos 15 dias para recuperação dos atletas. Uma mini pré-temporada.

Boppré chegou a sinalizar, de leve, a possibilidade de a solução ser adotar o calendário europeu, ou seja, o Campeonato Brasileiro começaria no segundo semestre deste ano e terminaria no primeiro de 2021.

União suspende cobrança de dívidas

Notícia publicada pelo Globoesporte.com dá conta de que a Procuradoria da Fazenda suspendeu a cobrança de dívidas dos clubes com a união por 90 dias, por conta do coronavírus. A medida visa a superação da crise pela paralisação do futebol.

O site também divulgou os maiores devedores:

Cruzeiro – R$ 261,6 milhões

Guarani de Campinas – R$ 150,4 milhões

Vasco da Gama – R$ 87,6 milhões

Náutico – R$ 78,8 milhões

Sport – R$ 62,1 milhões

Corinthians – R$ 32 milhões

Figueirense – R$ 29,9 milhões

Botafogo – R$ 23,8 milhões

Fluminense – R$ 23,2 milhões

São dívidas que estão controladas pelo Profut, para os clubes que entraram com documentação no governo solicitando o parcelamento e controle. O benefício concedido poderá se estender, dependendo da duração da paralisação do futebol brasileiro.