Uma campanha em que liderou o campeonato por muitas rodadas e a viória diante do Figueirense está devolvendo à Chapecoense a vaga dela na série A do Brasileiro em 2021.
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Elenco bem composto, jogadores diferenciados em algumas posições e uma forma de jogar dentro e fora de casa sem mudanças.
Está carimbado o passaporte oficialmente para o retorno a elite.
O jogo
O Figueirense começou o jogo da noite desta terça-feira de forma intensa. Em cinco minutos, teve duas chances pra matar o jogo e se tivesse marcado, a história do jogo seria outra.
Como no futebol quem não faz, leva, voltou a acontecer. Aos 21 minutos, a Chape marcou pela intensidade do futebol de Paulinho Mocelin que abriu o placar.
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O Figueirense acusou o golpe e sentiu o resultado desfavorável com erros de passe no meio e falta de oportunidades.
O segundo tempo começou igual, com o Figueirense em cima de novo, porém, sem concluir com sucesso. Novamente, a postura da Chape foi a mesma. Contra ataque rápido, marcação forte no meio de campo e o segundo gol pra definir o jogo.
O Figueirense ainda diminuiu com penalty marcado pelo Diego Gonçalves. A bola do jogo esteve nos pés de Erison novamente na pequena área, mas não marcou.
O alvinegro da capital teve bons momentos no jogos, mas a partir dos gols que tomou, apresentou quedas de produção sentindo o resultado.
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O grande pecado do técnico Jorginho foi ter entrado com Itinga deixando Alecsandro no banco.
Mérito
A Chape volta a série A com méritos. Muita competência e dificuldades internas do clube que, segundo revelações do técnico Humberto Louzer, foram superadas.
Foi a Chape nosso melhor representante na série B desde o inicio da competição.
Não há nenhuma discussão quanto a vitória e a volta dela a elite do futebol brasileiro.
Superação
Os jogadores da Chape enfrentaram atraso de salário durante todo campeonato. Problemas financeiros do clube foram escancarados neste final. O ex-presidente, recentemente falecido, Paulo Magro, foi determinante quando resolveu alguns casos importantes, como o de Alan Ruschel e do técnico Humberto Louzer.
Jorginho
O técnico do Figueirense disse que a “oportunidades foram criadas, mas não marcamos”. “Houve alguns erros e, por conta disso, fomos derrotados”, disse o técnico.
Ele explicou porque Itinga e não Alecsandro. Disse que o primeiro é um jogador mais cadenciado, e precisavam de velocidade. “O time estava bem, mas erramos as chances surgidas e pagamos o pato”, disse o técnico.
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