O Verdão do Oeste fez prevalecer o mando de campo e não tomou conhecimento do Brusque. Os dois melhores times do ano em Santa Catarina iniciaram a decisão do Campeonato Estadual com um jogo equilibrado e um gol em cada tempo.
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Curiosamente, a definição aconteceu pelos zagueiros artilheiros da Chape, Luiz Otávio e Joílson.
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O Brusque teve algumas dificuldades no sistema defensivo no primeiro tempo e o primeiro gol da Chape foi justamente por conta de um posicionamento errado da defesa.
E agora?
Com dois gols de vantagem, a Chapecoense pode perder até de 1 a 0 que ficará com o titulo. Não passa apenas de uma vantagem, por que esse placar, nos mostra a história do futebol, é perfeitamente passível de reversão.
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Jogadores que poderiam ter feito a diferença no Brusque não aconteceram. É o caso de Thiago Alagoano, que sentiu falta de alguém para jogar com ele. Marco Antonio foi discreto. Fabinho, a novidade no comando do ataque, não apareceu no jogo.
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Já a Chapecoense teve em Alan Ruchel o comandante do sistema defensivo, com o ponto alto para a dupla de zaga Joílson e Luiz Otávio. William Oliveira e Anselmo Leite muito bem no meio, assim como Anselmo Ramon e Paulinho Moccelin no ataque.
A Chapecoense aproveitou bem o fato de jogar em casa. O Brusque me pareceu um pouco cansado da viagem que fez a Varginha, em Minas, onde jogou domingo pela Série C do Brasileiro.
Agora, o técnico Jersinho vai precisar de algo diferente na forma de jogar para reverter a situação, o que, convenhamos, não será fácil, embora não seja impossível.
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O árbitro Diego Cidral teve boa atuação, embora algumas reclamações normais do futebol.