A vitória era previsível. O placar do jogo, não. O Marcílio Dias enfrentou bem a Chape no primeiro tempo. Perdia e no finalzinho empatou, dando esperanças de que o segundo tempo seria mais intenso na busca da vitória.

Continua depois da publicidade

> Receba as principais notícias do NSC Total no WhatsApp

Mudou um pouco a forma de jogar e partiu sem a devida organização para cima do Verdão, e se deu mal. O que se diz na gíria popular do futebol, o Marcílio desmanchou o esquema, abrindo espaço para a Chape jogar.

Numa tarde em que a dupla de ataque estava bem, Anselmo Ramon e Perotti, o espaço encontrado pelos lados do campo, especialmente a lateral direita do Marinheiro, e os gols foram se sucedendo.

Num primeiro momento pode-se estranhar a elasticidade do placar, mas quem viu o jogo inteiro concorda com a goleada pelo volume de jogo apresentado no segundo tempo pela Chape.

Continua depois da publicidade

O Marcílio Dias tentou surpreender, mas foi para o ataque e abriu o sistema de marcação por onde entrou o adversário. As alterações do técnico Teco não surtiram efeito. Com um elenco mais qualificado, a Chape mudou algumas peças e não houve alteração de produtividade.

> Chapecoense sobrou em Itajaí e fez resultado irreversível

Com este resultado de 4 a 1, podendo perder até de três gols de diferença, a Chapecoense está praticamente na final do campeonato estadual, restando saber qual será seu adversário, Brusque ou Avaí.

O Marcílio Dias comemora a volta às grandes disputas. Foi a novidade do estadual, chegando na frente de três gigantes como Figueirense, Criciúma e Joinville.

Não á nenhum demérito ser eliminado pela Chapecoense, se acontecer que é o que parece. A volta do Marinheiro valoriza o Campeonato Catarinense.

Continua depois da publicidade