Depois de estar quase disputando o rebaixamento com uma campanha péssima, a Chapecoense deu a volta por cima e se classificou-se em oitavo lugar para a fase eliminatória do Estadual. No cruzamento, reencontrou o velho rival Avaí e começou aí um processo de recuperação do seu futebol. Chegou à final do campeonato contra o então melhor time do ano, o Brusque.

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Este, por sua vez ganhou, todas as competições recentes de que participou: Copa SC, Recopa, Serie D do Brasileiro, enfim, faltava o estadual que ele liderou grande parte.

Não deu. A Chape foi mais competente. Três títulos em cinco anos, participação em todas as finais dos últimos cinco anos, e o titulo de 2020, merecidamente.

> Chapecoense coroa campanha de recuperação e levanta a taça

Destaques

Luiz Otávio, bem secundado pelo companheiro de zaga Joilson, foi o destaque das finais. Outros jogadores fizeram a diferença a partir da vinda do técnico Umberto Louzer, que arrumou o time.

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Jogadores como Alan Ruschel, William Oliveira, Anderson Leite, Anselmo Ramon, Mocelin, entre outros, também foram decisivos.

O Brusque valeu-se do futebol de Thiago Alagoano e sentiu muito a ausência do artilheiro Edu.

Vice com v maiúsculo

A perda do titulo pelas duas derrotas não tira os méritos do Brusque. Mesmo que o vice-campeonato tenha pouca validade, mas vai para o currículo do clube.

Mesmo sem ser o objetivo do Busque o titulo estadual, é preciso dar mérito ao quadricolor, que briga muito pelo acesso à Série B do Brasileiro em 2021. Um time que faz a campanha que faz este ano com uma folha mensal de R$ 280 mil precisa ser enaltecido.

O que foi mais importante nestes dois jogos finais do Estadual? O respeito, as boas arbitragens, sem brigas, nada, e a decisão em campo. Isso foi fundamental para o futebol catarinense.

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Eu, pessoalmente, cheguei a pensar que em 2020 não teríamos mais futebol em Santa Catarina. Felizmente, não chegamos ao canetaço, ao titulo por decreto.

Ninguém queria isso. FCF, jogadores, Associação de clubes, dirigentes, ninguém. Ganhou o futebol.

Parabéns aos finalistas.

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O jogo final

A Chape foi mais competente. Armou um belo esquema defensivo e foi para o contra-ataque. Aproveitou os espaços que o Brusque deu em função de ter a obrigação de buscar o gol.

O Busque cruzou muita bola alta na área sem sucesso.  A falta do seu artilheiro Edu foi decisiva.

A Chape tinha várias jogadores para decidir. E decidiu.