A vídeoconferência promovida pela Federação Catarinense de futebol (FCF), na última terça-feira a tarde, deixou claro que o Avaí ficou em desvantagem diante dos demais participantes.

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A divulgação meio precipitada de uma carta endereçada a FCF invocando seu direito de jogar na Ressacada caso contrário entraria na justiça não caiu bem junto a entidades e aos demais competidores da próxima fase do estadual.

De qualquer sorte, todos entenderam que era um direito do clube a reivindicação adquirida em campo. O que não gostaram foi o Avaí ter pedido para o título ser homologado em caso de dificuldade de reinício da competição baseado nos casos omissos do regulamento (este é um deles) e até numa declaração do presidente da entidade Rubens Angelotti que se não for possível terminar o campeonato poderia declarar aquele que estivesse em primeiro lugar e na ocasião era o Brusque. Uma rodada a mais e o Avaí assumiu a liderança e o campeonato parou.

Mesmo com várias declarações do presidente do clube, Francisco Battistotti, dizendo que que o Avaí quer disputar o titulo em campo, mas em seu estádio o pedido azurra não pegou bem. Até o Figueirense que vinha acompanhando o coirmão nos acontecimentos recuou e disse que está procurando um local para jogar, se no Orlando Scarpelli não for permitido.

O assunto não estava em pauta mas mereceu algumas observações inclusive do presidente do Brusque, Danilo Rezini. A Federação também não colocou em pauta a data de reinício do campeonato porque entende que ela está marcada com apenas Florianópolis não autorizando os jogos por enquanto.

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Como na capital, são dois clubes e o Figueirense aceita jogar fora do seu estádio, o Avaí acabou ficando sozinho tendo que reavaliar a sua decisão. Piór ainda é ter de jogar o primeiro jogo em Chapecó e esperar que a prefeitura autorize o segundo em Florianópolis.

Se não for a Chapecó sofrerá as penas da lei. Situação complicada.

Opinião

É preciso reconhecer que o direito de jogar em casa e de buscar na justiça, o que o time conquistou em campo, é legitimo. Todos concordam com os direitos do Avaí. O problema está exatamente na linha de conduta do prefeito Gean Loureiro e sua equipe com relação ao novo coronavirus.

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A partir desta quarta-feira, fechou mais a torneira e aumentou o rigor nas determinações por causa do último fim de semana, onde algumas pessoas ou muitas pessoas exageraram na falta de cumprimento das determinações.

O que foi discutido

A logística do jogo. Como se comportarão os gandulas, dirigentes, atletas, policiamento, segurança, enfim, pra se ter uma idéia a veja o que será permitido a imprensa:

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1 – Em torno do gramado, presença apenas de profissionais da detentora dos direitos de transmissão.

2 – Dos demais veículos de TV um profissional de cada na cabine.

3 – Um fotógrafo por clube. Até cinco dos demais veículos.

4 – Caberá aos clubes indicar a disponibilidade de cabines individuais para atender os profissionais de rádio (no máximo de dois por veiculo, sendo um na cabine e um nas cadeiras). Aliás, isso foi feito no Maracanã quando do jogo Flamengo e Bangu.

5 – Coletivas pós jogos serão realizadas sem a presença a presença de jornalistas, intermediadas pelo assessor de imprensa do clube local.

Além dos testes do coronavírus em todos que entrarem nos estádios.

Memória 

memória
(Foto: Arquivo Pessoal)

No inicio dos anos 70, quando prefeito de Florianópolis, Francisco Cordeiro, participou as solenidade final do encontro de cronistas esportivos de Santa Catarina realizado na capital.

No registro a partir da esquerda: Francisco Cordeiro, Nimar Bittencourt (segurando o Microfone), Pedro Paulo Machado, Wilson Reis, Daltir Cordeiro, Antonio José e Gilberto Nahas.

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