O Campeonato Catarinense deste ano deve começar sem a presença dos torcedores nos estádios. A informação foi antecipada pelo presidente da FCF Rubens Angelotti em entrevista ao Debate Diário da CBN nesta quarta-feira. O aumento do numero de casos da pandemia é a principal razão. Não há momento, clima, nem condições para a volta da torcida ao futebol. A Federação e a Associação de Clubes nem conseguiram um encontro com o Governador por conta de sua agenda lotada em função do atendimento aos problemas com o Covid-19.

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Da entrevista do Presidente Rubinho extraímos algumas informações que precisamos analisar.

1 – Organização. Todas as providencias estão sendo tomadas para que os jogos sigam o protocolo exigido pelas autoridades da saúde.

2 – VAR. Arbitragem de vídeo, se acontecer, será nos jogos finais. Pelo entendimento do presidente este quesito também está muito complicado pelo elevado custo de sua utilização. O Presidente da FCF falou em R$ 40 mil reais por jogo.

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3 – Finanças: os clubes vivem situações terríveis financeiramente. O que sustenta, no momento, o futebol é a televisão e alguns patrocinadores que permaneceram nos uniformes.

4 – 12 clubes: Rubinho disse que o aumento de dois clubes no campeonato foi uma decisão deles próprios no Conselho Técnico. Entende que algumas dificuldades já apareceram, como mando de campo para os jogos.

5 – Próspera vai começar no estádio Heriberto Hulse até terminarem as obras em seu estádio. Metropolitano jogará na Ressacada enquanto troca o gramado do estádio Hermann Aichinger de Ibirama, onde mandará seus jogos. Hercílio Luz também está trocando seu gramado.

6 – Quem cai? Rubinho citou as dificuldades do Criciúma para formar um novo time e isto está acontecendo muito em cima do inicio do campeonato. Por questões de logística e estrutura o Metropolitano também terá sérios problemas,

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7 – Favorito: o Presidente da FCF elencou três clubes pela ordem;  Chapecoense, Avaí e Brusque, com alguns elogios a este ultimo que vem crescendo a cada ano.

8 – Futebol feminino: Chapecoense, Criciúma, Avaí/Kindermann e Napoli são os clubes que disputarão o estadual e Copa do Brasil. Há necessidade de um maior apoio ao feminino, o que está sendo difícil neste momento.

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Rubens Angelotti ainda está tentando uma conversa com o Governo do Estado na questão público nos jogos do estadual e antecipou: o Brusque, novo integrante da Série B do Campeonato Brasileiro, só poderá jogar no Augusto Bauer sem a presença do público. A partir do momento que for liberada a torcida, terá de optar pela Arena Joinville, Ressacada ou Orlando Scarpelli, já que a CBF não permite estádio com menos de 10 mil em sua capacidade.

Um bom papo, como sempre, com o presidente da FCF que falou ainda na dificuldade do nosso campeonato ter um patrocinado máster. Várias empresas têm em seu poder propostas da FCF, mas não estão acessíveis a causa por conta da situação de momento.

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No próximo domingo, quando for a decisão da Recopa entre Chapecoense e Joinville, a FCF terá de encontrar um meio – ou ela própria investir na transmissão de TV – já que as emissoras procuradas não se entusiasmaram.

A lembrar que a NSC tem os direitos do campeonato estadual e transmitirá o evento,  como faz todos os anos.