Começa neste fim de semana o maior campeonato de futebol mundo. Com quatro séries, o Campeonato Brasileiro possibilita um bom calendário aos principais clubes do país, aos intermediários e também para aqueles que buscam um lugar no cenário nacional. Nosso Estado participa com oito representantes bem distribuídos. 

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SÉRIE A 

Apenas um na principal série, a chamada elite, que é a Chapecoense. O que pretende a Chape? Permanecer na Série A e, se possível, entre os 10 primeiros colocados. Vai precisar reforçar o time para poder pensar em uma vaga na Sul-Americana ou até mesmo na Libertadores. O futebol que está jogando no momento ainda é pouco para grandes pretensões. É possível melhorar. 

O Brasileiro começa com o Flamengo como favorito, seguido por São Paulo, Palmeiras, Grêmio, Atlético-MG e Fluminense, ou seja, os chamados grandes do futebol brasileiro. No grupo intermediário, o América-MG pode surpreender. 

SÉRIE B 

Temos dois representantes: Avaí e Brusque, com chances maiores para o Avaí, pela experiência em competições nacionais e até pelo elenco formado por jogadores acostumados a campeonatos nacionais. Não quer dizer que o Brusque estreando na Série B não possa fazer uma grande competição. Entendo que como o Avaí, também vai precisar de pelo menos mais três jogadores que venham para jogar. Futebol para o acesso neste momento ainda não têm. Chances de crescimento, sim. 

SÉRIE C 

Aqui nossas chances maiores de acesso, com dois representantes catarinense: Criciúma e Figueirense. É uma série difícil, mais do que se pensa. Não pela qualidade dos participantes, muito mais pelo futebol de choque, força, muita pegada e até pouca qualidade. Se Criciúma e Figueirense qualificarem um pouco mais suas equipes e se adaptarem a forma de jogar a Série C, têm chances de voltar à Série B. Ambos ainda estão em formação e precisam melhorar. 

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SÉRIE D

O grande Joinville precisa urgentemente voltar ao cenário nacional. O Marcílio Dias mostrou no Estadual que tem pegada, embora o nacional seja diferente. Temos ainda o Juventus no Grupo 8. JEC e Marcílio Dias, no momento, vão encontrar dificuldades a julgar pelo Estadual. É preciso qualificar. Melhorar, e muito, para voltar à Série C e depois pensar num salto mais alto.

SANTA CATARINA

Para quem já teve quatro representantes na elite do futebol brasileiro e hoje tem apenas um, mostra que embarcamos num elevador onde subimos rápido e descemos em alta velocidade. Não era a nossa realidade. O momento está mais de acordo com a realidade, embora possamos ter pelo menos dois representantes na Série A, que seria o natural. Afinal, continuamos no meio dos vizinhos Paraná e Rio Grande do Sul.

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GIRO TOTAL

> Personagem do título:

Ele passou por momentos de tensão. Manteve as convicções. Entendeu que o que tinha nas mãos para trabalhar dava para chegar. Reconsiderou conceitos sobre a forma de jogar. Mudou em tempo hábil e conquistou o título. Claudinei Oliveira permaneceu também com uma postura invejável diante de críticas da imprensa e da torcida. O técnico do Avaí tem tudo a ver com o titulo conquista no meio da semana.

> A final:

Como prêmio, e valorizando ainda mais o título, Claudinei teve uma participação muito forte no jogo de Chapecó. As alterações feitas no intervalo do jogo da última quarta-feira mudaram a postura do Avaí levando-o a abrir o placar. Claro que a conquista não teve apenas a participação do técnico. A experiência do grupo e qualidade individual de alguns foi fundamental. O titulo ficou em boas mãos.

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> Nova data:

Os dirigentes do futebol até pensaram em ter público na grande final do Estadual. O momento não favoreceu. Agora, estão balizando agosto como possibilidade. 

> Colaboração:

Sinceramente não acredito por uma razão, o público não está colaborando. A cada fim de semana vemos festas e mais festas. Desrespeito total.

> Exemplo:

Nos jogos finais de alguns campeonatos regionais, como Rio e São Paulo, os dirigentes resolveram levar convidados especiais, e exageraram. Todos sem máscara, um ao lado do outro, deixando claro que poucos respeitam o protocolo contra a pandemia.

> Rumo a Tóquio:

Guilherme Kurtz e Micaela Mello, ambos integrantes da equipe de atletismo de São José, foram convocados para representar o Brasil no 52º Campeonato Sul-Americano, que acontece neste fim de semana, em Guayaquil, no Equador. Será uma das últimas oportunidades para a dupla buscar os índices que garantem uma vaga em Tóquio.

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