Mudanças especiais em jogos decisivos dificilmente dão certo. Lembro que em 1992, quando o Avaí foi derrotado e perdeu o título para o Brusque, no Augusto Bauer, uma das razões foi exatamente a invenção de um meia, Roberto Nunes, na lateral esquerda. Detalhes que não pode passar despercebido num jogo de tamanha envergadura.
Continua depois da publicidade
> Saiba como receber notícias do NSC Total no WhatsApp
Sem bicho
O volante Belmonte contou no giro total do último domingo (16) em nosso quadro “Sala Vip” que na véspera do jogo foi falar com o Presidente do clube, Nilson Fidélis, sobre a gratificação do time, em caso de conquista do título. Havia uma promessa nesse sentido.
> Campeonato Catarinense 2021: Quem vai parar a Chapecoense?
Fidélis foi taxativo. Não haverá bicho, gratificação, nada. Depois do jogo vamos conversar. Foi uma ducha fria no grupo. E quem hoje vai negar que o comportamento do time em campo que perdeu duas vezes, nos 90 minutos e na prorrogação, não tem nada a ver com a decisão do presidente.
Continua depois da publicidade
Belmonte que estava no grupo disse que sentiu isso na partida.
Sem mudança
Uma alteração na escalação por contingência técnica, ou mesmo desgaste físico, é possível aceitar. A forma de atuar de cada time não deve mudar. O campeonato todo foi jogado de um jeito, e não seria agora, numa decisão, que os técnicos fariam qualquer alteração tática.
> Frio em SC dura até quando? Entenda a queda de temperaturas em maio
Atenção redobrada
Os dois times gostam de jogar. O Avaí principalmente precisará agredir mais porque só a vitória lhe interessa. O empate garante o Brusque que também não deve abdicar do jogo.
Os dois times tem jogadores que podem ser decisivos.
O Brusque tem mais entrosamento e o Avaí mais opções de elenco.
Leia também
Oeste de SC tem 35% de aumento de casos ativos de covid-19 em 15 dias
Após ‘esquecer’ turista, roda gigante em SC lança campanha “Eu não vou embora”
Vacina da Pfizer será enviada para 11 cidades de SC; saiba quais