Mudanças especiais em jogos decisivos dificilmente dão certo. Lembro que em 1992, quando o Avaí foi derrotado e perdeu o título para o Brusque, no Augusto Bauer, uma das razões foi exatamente a invenção de um meia, Roberto Nunes, na lateral esquerda. Detalhes que não pode passar despercebido num jogo de tamanha envergadura.

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Sem bicho

O volante Belmonte contou no giro total do último domingo (16) em nosso quadro “Sala Vip” que na véspera do jogo foi falar com o Presidente do clube, Nilson Fidélis, sobre a gratificação do time, em caso de conquista do título. Havia uma promessa nesse sentido.

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Fidélis foi taxativo. Não haverá bicho, gratificação, nada. Depois do jogo vamos conversar. Foi uma ducha fria no grupo. E quem hoje vai negar que o comportamento do time em campo que perdeu duas vezes, nos 90 minutos e na prorrogação, não tem nada a ver com a decisão do presidente.

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Belmonte que estava no grupo disse que sentiu isso na partida.

Sem mudança

Uma alteração na escalação por contingência técnica, ou mesmo desgaste físico, é possível aceitar. A forma de atuar de cada time não deve mudar. O campeonato todo foi jogado de um jeito, e não seria agora, numa decisão, que os técnicos fariam qualquer alteração tática.

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Atenção redobrada

Os dois times gostam de jogar. O Avaí principalmente precisará agredir mais porque só a vitória lhe interessa. O empate garante o Brusque que também não deve abdicar do jogo.

Os dois times tem jogadores que podem ser decisivos.

O Brusque tem mais entrosamento e o Avaí  mais opções de elenco.

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