Todos sabemos que os campeonatos estaduais são deficitários. Ele sustenta-se por conta das rivalidades regionais. Esta semana o presidente licenciado do Avaí, Francisco Battistotti, me revelou que em 2019 o Estadual lhe deu um prejuízo de R$ 3,2 milhões, incluindo viagens, alimentação, salários, iluminação do estádio, etc.
Continua depois da publicidade
No Figueirense não foi diferente, pois em 2019 tinha uma folha salarial mais alta e passou por problemas terríveis. Todos entraram no projeto de baixar salários de funcionários, atletas e comissão técnica. O torcedor gosta da rivalidade que sustenta os estaduais, mas os clubes pensam no Brasileiro, por muitas razões.
Perguntas
O governo do Estado abriu a possibilidade da volta do futebol em junho. Alguns prefeitos são simpáticos a ideia. Nesse meio uma preocupação da FCF. Juventus e Concórdia teriam condições de atender as exigências do decreto para retornar aos treinamentos? E o Tubarão, que nem renovou contrato com os jogadores?
Os clubes terão que mostrar que podem atender os 24 quesitos exigidos pelo Estado e algo mais que os municípios podem pedir.
Toque do Bob
> Nessa história toda de voltar aos treinamentos ou aos jogos finais do Estadual, precisamos mais da razão do que da emoção. Não há segurança no momento. Ninguém pode garantir nada.
Continua depois da publicidade
> O momento é de união. Ações que podem ser tomadas em conjunto terão mais chance de proliferar. Por isso, se quiserem, convidem Francisco Battistotti e Norton Boppré, presidentes de Avaí e Figueirense, respectivamente, para qualquer encontro social. Estão afinadíssimos.
> Gostei de ouvir o prefeito Udo Dholer, de Joinville, na CBN/Diário. Busca soluções na área esportiva em conjunto com o JEC. Sabe da necessidade da volta do futebol, mas só autorizará quando lhe provarem segurança e respeito às determinações.
> Clésio Salvaro, prefeito de Criciúma, e Luciano Buligon, de Chapecó, estão afinados com os clubes das cidades. As decisões serão depois de acordo.
> Avaí e Figueirense preparam campanhas conjuntas de motivação ao torcedor e especialmente aos sócios. Devem ser seguidos pelos demais clubes.
Continua depois da publicidade