O futebol catarinense tem cinco chamados grandes e que normalmente estão entre os finalistas do nosso campeonato. Pode parecer imaginação, mas já tivemos quatro na elite do futebol brasileiro. Mais incrível ainda é hoje não termos nenhum representante na maior divisão do futebol do país.
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Explicações?
De todos os tipos. Gestões administrativas, montagem de grupos inadequada, técnicos mal escolhidos. Enfim, voltamos a estaca zero. Neste final de semana começa o Campeonato Brasileiro. Na Série B, estamos com três representantes. Não é possível que pelo menos um não consiga o acesso. Este é o objetivo. É preciso mostrar organização aliada à qualidade, gestão firme para as grandes decisões e, sobretudo, desejo para alcançar o objetivo.
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Ações inteligentes e rápidas quando preciso e um time que passe esperança e confiança nos jogos. Avaí, Chapecoense e Figueirense estão com essas responsabilidades. Dizer que este ou aquele está melhor não leva a nada. O campo vai determinar e, pela relação dos participantes, uma coisa é certa: pelo menos uma das quatro vagas ao acesso temos condições de conquistar. Boa sorte a todos!
Outras séries
Também teremos representantes disputando o campeonato nacional nas séries C – com Brusque e Criciúma, com jogos já neste fim de semana – e D, com o Joinville, Marcílio Dias e Tubarão. Na Série C também vejo com surpresa o Criciúma, cujo ano tem sido difícil. Caiu em meio a uma gestão administrativa confusa, cheia de atritos com a imprensa da cidade e com pouca qualidade em campo. O resultado foi desastroso. O Brusque é a nova esperança de Santa Catarina, com um crescimento espantoso e uma administração transparente e vitoriosa.
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Triste é ver o Joinville na Série D. Sem explicações. Como novidades teremos Marcílio Dias e o Tubarão. O time de Itajaí fez por merecer: com ótima campanha no Estadual, terá uma nova caminhada a percorrer. Já o Tubarão precisa se reorganizar.
Os melhores
Um final de Campeonato Catarinense sem a dupla da Capital não acontecia há 24 anos. As semifinais foram disputadas pelos quatro melhores da competição. Nada a contestar. Isso prova que com pouco dinheiro e boa visão de futebol dá para se fazer bons times. Os dois times tecnicamente mais organizados e com valores individuais para fazer a diferença, Brusque e Juventus nos mostraram que o dinheiro ajuda, mas não é tudo. Um pouco de competência não faz mal a ninguém. Vamos à decisão!
Toque do Bob
> Os times que conquistaram o Estadual e que não estão na lista dos chamados grandes de SC:
1931 – Lauro Muller
1938 – CIP (Companhia Industrial de Phosphoros), de Itajaí
1940 – Ipiranga, de São Francisco do Sul
1956 – Operário, de Mafra
1959 – Paula Ramos, de Florianópolis
1992 – Brusque
> Quem será eleito o craque do Campeonato estadual deste ano? Temos alguns candidatos: Edu e Marco Antônio (Brusque); Luiz Henrique e Marlon (Juventus), e Carlos Cesar (Criciúma). Pela recuperação, por tudo que passou, Alan Ruschel, da Chape, também pode estar na lista.
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> Uma boa disputa está no quesito técnico: Jorginho, do Juventus, e Jerson Testoni, do Brusque, disputam este troféu.
> E o troféu de melhor dirigente vai para Danilo Rezini, presidente do Brusque. Qualquer que seja o resultado final do campeonato a cidade deve a ele a permanência no futebol profissional.
> E agora vamos nos preparar para uma maratona de jogos. A CBF não tem jeito. Pede mil cuidados, diminuição de despesas e escala um árbitro do Ceará para apitar Operário e Figueirense neste sábado, em Ponta Grossa (PR).
> Tantas recomendações e será que os clubes vão cumpri-las? E se isso não ocorrer teremos mais problemas com riscos de uma paralisação. O alerta precisa ser feito.
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> Depois da paralisação, agora é jogo quase todos os dias.