Avaí vence, mas evolução ainda é pequena

O mais importante o Avaí conseguiu, vencer o jogo. Algumas alterações foram feitas como havia anunciado o técnico Geninho. Os problemas diminuíram em função do resultado, ou seja, alguns erros continuaram, especialmente no passe e no trabalho de bola no meio de campo.

Quando a vitoria é conquistada se vê menos problemas e um pouco mais de virtude.

Das novidades, Jean Martin confirmou o que dele se esperava. Jogador de força, marcação e passe. Rômulo, enquanto esteve em campo, deu seu recado, mas o desgaste era inevitável.

Quem continua devendo é o atacante Daniel Amorim, que tem uma forte incompatibilidade com a bola. Definitivamente os dois não se dão bem.

Os laterais também continuam oferecendo problemas. Numa analise individual se vê ainda muitos problemas na equipe.

O que melhorou? Muito pouco do entrosamento, no primeiro tempo, especialmente nos 20 minutos iniciais, o toque de bola e alguma qualidade individual de alguns jogadores.

O adversário mostrou fragilidade ofensiva pois grande parte do jogo teve a bola, sem objetividade. Isso facilitou o trabalho do Avaí, que, no segundo tempo, jogou no contra-ataque e acabou definindo a partida já nos acréscimos.

Acho que Leonam precisa de mais oportunidade. Jean Martin deve continuar na titularidade. No atual time do Avaí, Rômulo, em condições físicas boas, tem lugar, e o meio de campo continua com problemas.

O primário do futebol continua sendo problema, o passe. Errou demais.

Valeu pela vitoria, mas não deu para o torcedor se empolgar.

Cuiabá vira em cima da Chapecoense e assume a liderança da Série B.

Uma derrota nos acréscimos do jogo na noite de sexta-feira em Cuiabá tira da Chapecoense a chance de assumir a liderança do campeonato.

Incrível como aconteceu mas absolutamente explicável. A Chape não jogou no segundo tempo, limitando-se a se defender. Chamou o time cuiabano esperando um contra-ataque que acabou não acontecendo. Vencia por 1 a 0 e tomou dois gols nos acréscimos com o Cuiabá merecendo a vitoria.

A Chapecoense jogou muito pouco para merecer a vitoria. Foi punida por ter abdicado de jogar e limitado a se defender.

Um detalhe. A expulsão de Anselmo Ramon tirou também a possibilidade de um melhor futebol da Chape no segundo tempo.