Só elogios. Apresentação, musicais, depoimentos, visual, tudo incluindo o novo uniforme do Avaí. Antes era um simples desfile de modelos. Hoje é uma produção bem cuidada incluindo musicais com gente da ilha e tudo a ver com o acontecimento, enfim, é preciso aplaudir pois a qualquer problema e crítica viria de forma contundente. O Avaí encheu os olhos do seu torcedor e conquistou muitas cestas básicas o que foi outro ponto positivo da quinta-feira a noite.
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O Uniforme

Reparos? Para os mais saudosistas, como eu, apenas um e que não é muito relevante mas, nos tempos de hoje, nenhum outro time ousaria colocar no seu uniforme alguma cor que não estivesse na bandeira do clube. Diriam alguns. Isso é bobagem. Pode ser, mas o amarelo no número da camisa é bonito, mas está fora do contexto.
O Branco ficaria perfeito. Isso não tira a beleza do uniforme, claro. Apenas um detalhe que lembramos até porque para efeito de transmissão do rádio e da televisão faz uma pequena diferença. Veremos como fica ao vivo. Independente da rabugice do colunista o uniforme ficou realmente lindo.
Giuliano Bozzano: filho de Peixe

Seguiu o pai. Quando garoto o acompanhava nos estádios. Filho de Dalmo Bozzano não escaparia do gosto pelo apito. Assim foi. Tanto viu seu pai ser aplaudido como questionado nos campos de futebol que resolveu encarar a multidão virando arbitro. Giuliano Bozzano não esqueceu da universidade.
Formou-se em direito e virou advogado da Associação Nacional de Árbitros, quando já estava encerrando a carreira. Saiu de Santa Catarina e ganhou novos horizontes, aterrizando primeiro em Goiânia onde arrumou um casamento e depois em BH onde dirigiu o Departamento de Árbitros da Federação Mineira por cinco anos revolucionando o setor.
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Recentemente atendeu convite do presidente da Comissão arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, e se integrou ao grupo que comanda a arbitragem no país. Suas histórias desfilaram nesta sexta-feira no Debate Diário da CBN num papo dos mais agradáveis, com algumas delas hilárias, que ele participou ou protagonizou ou esteve envolvido com o seu pai ao tempo do aprendizado.
A carreira
Começou com 19 anos de idade e terminou com 31. Apitou 9 campeonatos da série A e muitos clássicos no estadual. Giuliano poderia ter ido mais além. Está feliz. As portas se abriram e sua carreira é um sucesso.
O ex-árbitro falou e não detalhou muito a razão pela qual parou de apitar. Teve a ver com um desentendimento do pai, Dalmo Bozzano, com o ex-presidente da FCF, Delfim Peixoto Filho. Respingou nele e por uma questão de ética ele afastou-se com o cenário nacional lhe abrindo as portas.
Hoje, Giuliano Bozzano comanda a Escola Nacional de árbitros, viaja com a equipe do WAR, da cursos, palestras e auxilia a comissão de arbitragem da CBF. Um catarinense que nos enche de orgulho.
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