O gerente de futebol, Marquinhos Santos, definiu oficialmente a posição do Avaí com relação a volta do campeonato estadual: se não for na Ressacada, o Avaí não joga.

Continua depois da publicidade

A decisão foi tomada com a diretoria e inclusive alguns jogadores. Marquinhos fez a revelação no Debate Diário desta segunda-feira, enquanto se dirigia para uma nova reunião com a diretoria no período da tarde. Todas razões do Avaí são bem justificadas.

O protocolo

O clube está cumprindo todas as exigências da Prefeitura de Florianópolis com relação ao coronavirus. Pediu ao Prefeito que faça uma visita ao estádio da Ressacada para constatar as providências.

Solicitou que fosse enviada uma cartilha dizendo o que estaria ainda faltando fazer para atender o protocolo de saúde do município. Dentro do que está exposto neste momento em Florianópolis não há mais o que fazer. Alguns munícipios, que não estão cumprindo orientação das autoridades, ajudam a proliferar o coronavírus e acabam atingindo os segmentos esportivos da cidade.

Estatuto

Por outro lado, o Estatuto do Torcedor, garante ao Avaí e no caso ao Figueirense também, o direito adquirido em campo de jogar em suas casas. Qualquer torcedor que ingresse na justiça pára o Campeonato sob alegação que os direitos não estão sendo respeitados e são totalmente desiguais.

Continua depois da publicidade

Nardela 

Nardela
Nardela (Foto: Arquivo Pessoal)

A segunda-feira também foi do ex-jogador Nardela, hoje comentarista de rádio em Joinville. Contou um pouco de sua história no futebol catarinense onde conquistou sete títulos.

Nardela concorda plenamente que Avaí e Figueirense não podem ser prejudicados na sequência do campeonato porque adquiriram o direito de jogar em seus estádios. Não conseguiu explicar a queda do Joinville no futebol e reconhece que o momento é de muita dificuldade para se voltar ao futebol por conta do coronavirus.