O técnico Eduardo Barroca ganhou uma sobrevida no Avaí. Assim começou a semana. Uma semana de preocupação para o Leão da Ilha de SC, algo que não é novidade.
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Fiz a pergunta no Debate Diário, da CBN Floripa: Barroca tem mais a dar ao Avaí? Entre as dúvidas da equipe eu mesmo respondi: não.
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Pelo menos é o que está aos nossos olhos nos últimos jogos do Avaí. Nenhum time joga oito partidas sem vencer uma competição nacional e o técnico sai imune. É a cultura brasileira que, às vezes, é cruel com o profissional, e outras tantas não.
A convicção de Barroca que virou teimosia na formatação da equipe e as escolhas dos jogadores para desenvolvê-la levou o Avaí à zona de rebaixamento da Série A do Campeonato Brasileiro, que é o primeiro passo para a queda no final da competição.
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Poucos jogos o time foi bem e até mereceu vencer. Outros tantos jogou apenas um tempo e depois nada. Perdeu para equipes inferiores no elenco e, ainda, em casa. Oscilou nos jogos decisivos. Foi bem contra os chamados grandes do futebol nacional, porém apenas um tempo de jogo.
Uma pergunta de um leigo: o que está acontecendo com o preparo físico do time azurra? Temos visto a boa condição em apenas um tempo de jogo. No começo do segundo tempo a equipe já demonstra cansaço e, mais à frente, cai assustadoramente.
E a comissão técnica? O que tem feito para melhorar a campanha? Claro, acredito muito na cobrança e ela deve ter sido constante. Não resoveu. Mudou pouco e não foi pra melhor. E daí? Vai continuar tudo como está? Parece que sim.
O próximo adversário é o Juventude, que levou quatro do Internacional na noite desta segunda (29). E se o Avaí não vencer no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, no próximo sábado?
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Resta-nos orar, ter fé, chamar os trabalhos urgentes de Nossa Senhora da Ressacada, para tentar salvar a equipe no Brasileirão.