Avaí perde e Marquinhos fala em hombridade

Nenhuma novidade na Ressacada. Mais uma derrota do Avaí, nesta quarta-feira para o Bragantino pela Série A do Campeonato Brasileiro. Futebol limitado, confuso e sem inspiração técnica. Chegou a ter alguns bons momentos, passando impressão de que algo de bom poderia acontecer. 

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As alterações durante a partida não melhoraram em nada. Jogadores estão cabisbaixos e nota-se claramente que assumiram o rebaixamento. Vencer todas e esperar por resultados paralelos é missão impossível. 

Após o jogo, o técnico Marquinhos Santos fez um relato completo do ano no Avaí. Elogios a Barroca e sua forma de jogar, que foi bom até determinado momento. As derrotas impediram sua continuação no comando azurra. Teve tempo para um bom trabalho. Os resultados não vieram. 

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Chegou Lisca com pouco tempo de trabalho e que não pode ser culpado de nada, segundo Marquinhos. Ocorre que também não deu certo. 

Marquinhos Santos assumiu por dever que tem com o clube do qual é torcedor e deve muito ou quase toda a sua carreira. Falou das dificuldades, do psicológico, da hombridade de terminar o campeonato com dignidade e assumiu de forma realista o rebaixamento. 

Como sempre em suas entrevistas desde quando atleta, Marquinhos foi verdadeiro. Disse que não tinha o direito de negar à direção do clube o convite para assumir o comando técnico juntamente com Fabricio Bento. Tirar forças não sei de onde, disse, para os três jogos finais. 

Disse também que vai fazer o curso de técnico na CBF, o que indica que poderá continuar na comissão técnica em 2023 mesmo na condição de auxiliar. Reconheceu também as vaias e protestos como direito do torcedor, desde que seja sempre sem violência.

Enfim, uma entrevista realista de quem conhece o clube melhor do que ninguém. O Avaí não vai acabar, nem o mundo vai desaparecer. É do futebol subir e descer nas competições. Mais uma entrevista do galego do jeito de ser.

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Figueirense

O Figueirense anunciou o término do ciclo de Jr Rocha no clube. Ele mesmo disse que priorizou em sua decisão a família. Sua residência fixa é em Limeira, interior de São Paulo. O filho de dois anos precisa dele. Em nota, a direção do Figueirense agradeceu os bons serviços do profissional.