O Avaí não jogou para vencer o Vitória na noite desta quarta-feira (13) na Ressacada. Faltou a intensidade de quem está disputando posição muito importante no futebol brasileiro. Resultado: empate em 2 a 2.

Continua depois da publicidade

Duas vezes à frente do placar, e duas vezes o time não garantiu o resultado. Um primeiro tempo bom em que terminou com 1 a 0 e poderia ter feito mais. O jogo estava à sua disposição, e o Avaí não aproveitou.

> Rodrigo Faraco: Série B teima em oferecer chances, mas Avaí teima em não querer e não merecer

Futebol tem dois tempos – e eles nunca são iguais. O segundo tempo da partida desta quarta foi todo do Vitória, que foi para cima do Avaí e tomou um segundo gol de contra-ataque. 

Nem assim o time catarinense aproveitou. Voltou a fechar, colocando um novo terceiro zagueiro, mais um volante e tomou o gol de empate já nos acréscimos. Falha coletiva da defesa. 

Continua depois da publicidade

> Avaí apresenta Marco Aurélio Cunha: “A missão é desempenho esportivo”

O que fica claro é que o Avaí foi punido por não ter o desejo, ou pelo menos não mostrou em campo, raça para vencer o jogo. A insistência com o atacante Ronaldo foi um erro do técnico Claudinei Oliveira. 

Pedro Castro fez uma péssima partida, João Lucas foi muito mal, Alemão está cada vez pior. Apenas Valdívia conseguiu jogar um bom primeiro tempo. Depois foi o autor intelectual do segundo gol com uma arrancada espetacular. 

Claudinei fez muitas alterações no time com o desejo de segurar um placar que lhe era favorável, porém foi muito cedo. O futebol puniu o Avaí. 

O resultado foi uma ducha fria ao time catarinense, que mais uma vez jogou fora a chance de continuar disputando o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro. O futebol apresentado não foi de vitória. Os desacertos ficaram muito claros. O Avai não mereceu.

Continua depois da publicidade