Avaí e Brusque: como chegar ao gol ou evitá-lo

O primeiro mandamento do futebol o Avaí tem cumprido direitinho. Não tomar gol. Ocorreu no último jogo, quem sabe até por um certo desinteresse na partida. Defesa razoavelmente sólida depois de um tempo para chegar ao entrosamento da zaga e a segurança do goleiro. Será testada neste domingo por um ataque mais forte, como é o do Brusque.

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O segundo mandamento diz que “é preciso fazer o gol” para chegar a vitória. Aqui está um dos problemas do Avaí. A falta de um centroavante de oficio talvez até não seja o maior problema. A forma de jogar, a ausência de um meio de campo mais ofensivo que produza mais qualidade, coloque a bola para os atacantes em condições de gol, pode estar entre os problemas do ataque.

Bons jogadores? Isso o Avaí tem, quem sabe até um elenco superior ao do Brusque. Jr. Dutra, Getulio, Jonathan, Gabriel, Lourenço, Matheus Lucas, entre outros são os atacantes em condições e que podem ser solução.

Há possibilidade do meio de campo chegar existe através de Valdivia, que gosto mais por dentro, onde as chances de marcar são maiores, Cerrato, Giovani, ou quem sabe uma bola parada de Edilson. São apenas possibilidades ofensivas. O comando geral do jogo será ditado pelo meio e neste setor o Avaí tem problemas.

Que estratégia deve adotar o Avaí? Esta mesmo que o Claudinei Oliveira tem usado. Time um pouco mais adiantado, marcando pressão o tempo todo, diminuindo espaço e atento não só ao adversário para os que fazem a diferença e todos sabem quem são.

O Brusque

Seu principal jogador é o diferencial do campeonato estadual. Luiz Carlos Marques Lima pode ser desconhecido mas Thiago Alagoano nós sabemos quem em. Meia atacante ofensivo de 31 anos de idade já está na historiado futebol do Brusque. Jogador inteligente que sabe se posicionar em campo e por isso é um definidor. Diria que é o cabeça pensante do Brusque. Jogador a ser marcado.

O meio brusquense ainda tem a qualidade de Rodolfo Potiguar e uma zaga de Everton Alemão e Ianson que joga há muito tempo junta. O ataque ainda tem o Claudinho que a torcida conhece por Junior Pirambu. O grupo ainda tem, Bruno Mota, Airton, Bruno Alves, Tinga entre outros.

Jerson Testoni, o técnico do Brusque, foi jogador de alguns times catarinenses. Quando auxiliar técnico virou treinador em 2019 no Brusque que já conhecia muito bem. Com 40 anos de idade e um grande futuro pela frente Testoni já pode ser considerado um técnico vitorioso. Seu time gosta de propor o jogo e por isso está há 10 jogos sem perder.

Um belo reencontro com Claudinei Oliveira que também está mostrando um Avaí mais agressivo nos últimos jogos.

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Favorito?

Em 1992 era o Avaí. Mais time, primeiro jogo em casa e vitória azurra na Ressacada . No segundo jogo o Brusque venceu duas vezes. Nos 90 minutos e na prorrogação conquistando o título.

Mas, isso já faz muito tempo. O futebol hoje é outro.

Mesmo jogando a segunda em casa vejo um confronto bem equilibrado. Brusque com mais objetividade e Avaí com um grupo forte e algumas dificuldades no ataque e meio.

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