O Avaí voltou a jogar bem apenas um tempo e, contra o Internacional, foi castigado ao perder o jogo com gol de pênalti aos 50 minutos do segundo tempo. Quase 14 mil torcedores foram à Ressacada, segunda-feira (22), em mais uma noite especial e saíram frustrados com o resultado pela Série A do Campeonato Brasileiro.

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Quando a bola rolou, o Avaí surpreendeu com grande intensidade, mas não aproveitou as oportunidades criadas. Kevin resolveu jogar tudo que sabia e acabou se contundindo, não retornando para o segundo tempo. O Leão da Ilha de SC perdeu sua melhor jogada e o substituto, Thales, entrou muito mal.

No intevalo teve apenas a saída de Kevin, por contusão. Eduardo, Muriqui, Bruno Silva e Guerrero permaneceram em campo.

Veio a etapa final e, a partir dos 15 minutos, começaram as alterações do técnico Eduardo Barroca que não produziram efeito. Mais tarde, as saídas de Guerrero e Eduardo trouxeram substitutos que não acrescentaram nada.

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Justiça seja feita, Jean Pierre, que jogou os 15 minutos finais, praticamente, foi o único que mostrou algum futebol com toques e passes muito bem colocados. Ele também fez um lançamento primoroso para Lucas Silva, na esquerda, não aproveitado.

No final da partida, os mesmos erros de sempre. Time cansado no segundo tempo, alterações que não mudaram nada e mais uma derrota por 1 a 0, preocupando ainda mais o torcedor.

Faraco: “Avaí cavou o castigo que levou do Internacional na Ressacada”

Barroca

O técnico do Avaí insiste em elogiar a presença do torcedor, a intensidade do time e os treinamentos. Mas Barroca não consegue perceber que suas convicções nada contribuem para o time. É preciso mudar, nem que seja o modelo de jogar. 

O Avaí precisa de um meia de qualidade que faça o ataque jogar. O técnico diz que Jean Pierre é um meia acima da média, mas não o escala. A não ser quando a situação está critica em campo. Correria para lá e para cá, que hoje chamam de intensidade, não está resolvendo.

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Infelicidade

O zagueiro Rafael Vaz, que fez uma grande partida, também deu o pênalti que derrotou o Avaí. Atleta experiente hoje não pode subir na bola na área com os braços abertos. 

Alguns jogadores não têm mais que 60 minutos de preparo físico, mas permanecem em campo até o fim. Não há como julgar os novos que entraram. Pouco tempo, mas deu para duvidar que foi para acrescentar algo a mais no time do que os que estão jogando. Guerrero não acrescentou nada e saiu de cara amarrada. Não tem do que reclamar, jogou mal.

No resumo da noite, mais uma derrota do Avaí no Brasileirão. Mais preocupação. Para o próximo jogo, em Curitiba, no sábado (27), contra o Coritiba, o time não terá o atacante Bissoli. Enfim, será que Barroca tem como tirar mais do time?

O Avaí permanece na zona de rebaixamento do Brasileirão, em 17º lugar na tabela, com 23 pontos.

Expulsão

A nota destoante do jogo foi a expulsão do técnico Mano Menezes por ofensas morais ao quarto árbitro. Aliás, o time inteiro e também quem estava no banco do Internacional tentaram apitar o jogo, pressionando a árbitra Edna Alves.

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No primeiro tempo, quando o Avaí foi melhor, o Colorado usou do expediente chamado anti-futebol — parando o jogo inteiro com encenações de contusão para esfriar a partida. Muito distante do Inter que conhecemos, que há muito tempo não existe mais no Beira-Rio.

Ainda assim, tem jogadores para decidir, como Alan Patrick e Pedro Henrique, que entraram para mudar a história do jogo.

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