Uma quarta-feira, primeiro de setembro, de gala para o futebol da Capital. A celebração dos 98 anos de fundação do Avaí nos levou ao reencontro com o Estádio Aderbal Ramos da Silva cada vez mais alinhado, como diz o manezinho. Muito bem cuidado, agregando mais valores e valorizando o patrimônio, um estádio de porte médio que atende perfeitamente as exigências do futebol atual.

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Revê-lo, usar seus compartimentos, conhecer novas obras que o complexo está ganhando é o que podemos dizer: “Vale muito a pena uma visita à Ressacada”.

A Instituição Avaí FC tem muito o que comemorar. A maquete da residência de Amadeu Horn, em 1923, na Pedra Grande, rua Frei Caneca, início do bairro Agronômica, onde o cube foi fundado feita pelo torcedor Oraldo José, foi emocionante.

A história foi contada pelo presidente do Conselho Deliberativo Spyros Diamantaras com riqueza de detalhes numa sessão muito prestigiada.

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Cumprimentos do presidente da FCF, Rubens Angelotti, numa breve saudação, representantes do Governador e do Prefeito Municipal, ex-presidentes, conselheiros e convidados.

Em nome da imprensa, registramos alguns episódios vividos durante os 98 anos do cube.

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Homenagens

José Matusalém Comelli, que chegou ao clube em 1961 e assumiu postos relevantes, tendo sido presidente do Conselho Deliberativo por muitos anos, foi uma das medalhas do mérito Saul Oliveira recebidas na sessão do Conselho.

Segurou o clube escorado pelo patrono Aderbal Ramos da Silva nos momentos mais difíceis. Trouxe Zenon para o Avaí revelando-o para o futebol brasileiro, foi decisivo na transição do Adolfo Konder para a Ressacada e comandou o grupo de Saul Oliveira, Fernando Bastos e José Amorim no crescimento do Avaí.

Revelou que tornou-se avaiano por causa de Saul Oliveira, quem considera o maior nome da história do clube.

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Outra homenagem foi in memorian a Salésio Kindermann que acreditou e implantou o futebol feminino no Estado e foi seguido pelos grandes clubes do país. Desportista com serviços prestados ao esporte amador do Estado promoveu a parceria com o Avaí para fortalecer o time feminino do Kindermann e mostrou-se um avaiano de primeira hora. Foi representado pelo irmão Geraldo Kindermann em momento de grande emoção.

O Presidente Francisco Battistotti fez uma referência aos dois homenageados também muito emocionado.

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Por fim, o ex-atleta e gerente de futebol Marquinhos Santos fez a sua saudação sempre emocionado pela condição de torcedor nato para dizer que hoje é vidraça no clube e podem jogar pedra que ele está preparado.

Referia-se a críticas que são feitas ao futebol do clube. “Hoje estou do outro lado. Sei como é difícil manter um gigante deste tamanho.”

Dois atletas da base desfilaram com o novo uniforme do Avaí.

Um coquetel foi oferecido aos convidados. Noite de gala na Ressacada.

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