O ex-zagueiro do futebol brasileiro conversou com a turma do Debate Diário nesta terça-feira. Sua carreira, especialmente como técnico, foi analisada com o profissional aproveitando para alguns desabafos.

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Observações

1 – As vezes quando estamos negociando a ida para um clube somos prejudicados por opiniões nas redes sociais de torcedores que desconhecem a profundidade do futebol.

2 – Fiz o curso principal de técnico da CBF para me habilitar oficialmente. Estive na Europa, visita clubes, procurei entender os bastidores administrativos de um grande clube, passei pela Argentina para conhecer melhor o futebol Sul Americano. De repente, uma opinião de um desconhecido nas redes sociais muda a opinião do dirigente e cancela um provável acerto com o clube.

3 – Relembrou o título do Figueirense e o timaço que montou em 2006. O prazer de treinar no Cambirella e trabalhar com um grupo excepcional e com uma diretoria que deu toda estrutura aos profissionais.

4 – Adilson contou algumas situações que viveu no futebol, citou nomes de técnicos, que igual a ele, tiveram problemas em alguma oportunidade dizendo que ninguém está isento de situações adversas.

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5 – Sobre esquema de jogos, o técnico disse que em 1970 no tricampeonato mundial do Brasil, jogadores como Pelé, Jairzinho e Tostão já recompunham e não o que é feito, hoje, com algumas criticas de torcedores.

6 – O futebol brasileiro está com seu futuro incerto. A pandemia que nos assola, nos deixa com mais preocupação, especialmente financeira, com a ausência dos jogos.

7 – Citou como exemplo o Cruzeiro, que tinha este ano uma folha salarial de R$ 16 milhões, clubes devendo quase R$ 1 bilhão, como suportar sem futebol? Como competir com um flamengo que tem uma folha de R$ 25 milhões. Lembrou inclusive que o Internacional gasta mais de R$ 2 milhões de reais com sua equipe de juniores.

Adilson Batista foi um grande papo no Debate Diário e mostrou mais uma vez porque não pode ficar fora do futebol.

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Seleção do Debate 

avaí
Marquinho, do avaí (Foto: Divulgação)

O coordenador geral de jornalismo e esporte escalou a seleção dos jogadores e dirigentes que este ano passaram pelo Debate Diário. Achei uma ótima lembrança. Vamos lá:

Geninho (goleiro)

Betão (já atuou pela lateral direita)

Adilson Batista, Cleber e Branco.

Zenon, Marquinhos Santos e Zico.

Edmundo, Roberto Dinamite e Zinho (este o entrevistado desta quarta dia 10).

Técnico Dorival Jr.

Diretor – Luciano Sorriso

Médico – Luiz Fernando Funchal

Presidente tem vários: Norton Boppré, Francisco Battistotti, Danilo Rezini, Paulo Magro e Moacir Fernandes.

Arbitro Leonardo Gaciba

Assistentes: Bráulio Machado e Giuliano Bozzano.

Chefe da Delegação Rubens Angelotti

Confira o Debate Diário:

A cartilha 

prefeito
Prefeito Gean Loureiro (Foto: Divulgação)

Volto a repetir. O Documento do Governo do Estado abrindo possibilidade de retomar o futebol em julho parece que empolgou os dirigentes, mas não trouxe nada de novo. Contém as mesmas restrições que conhecemos.

Esperamos com expectativa o dia 5 de julho, quando haverá, por parte da Prefeitura Municipal da capital, uma nova avaliação sobre as condições no momento para uma abertura mais a frente.

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Não adiante, o governo ditará regras e a prefeitura discordar, o que tem acontecido. O Prefeito de Florianópolis adotou uma linha de conduta e dela não tem se afastado. É a chamada linha dura onde tem priorizado a vida e tem dado certo.

Memória

memória
(Foto: Divulgação)

O grande Zico passou por Itajaí no aude da sua carreira. Enfrentou o Marcilio Dias e Sebinho e Palmito. O Marcílio Dias comemorava a conquista de uma Taça Santa Catarina dentro do campeonato estadual.