Foram quatro meses ausentes dos campos de futebol – e seguirá mais tempo ainda com o cancelamento da rodada deste domingo (12). O trabalho parou literalmente. Os problemas apareceram, não só os financeiros, como técnico e físico para os atletas.

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O momento que o Brasil atravessa é extremamente delicado. Em Santa Catarina também não estamos tranquilos. Necessitamos atravessar o mês de julho controlando a pandemia e a responsabilidade do futebol é muito grande.

Está contabilizado. O prejuízo financeiro é grande mesmo com o auxílio da CBF. Reclamar pouco adianta. Percebeu-se nitidamente no meio da semana a dificuldade física e técnica dos times, o que já era esperado.

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A discussão

Nesses quatro meses em que o futebol profissional parou, estabeleceu-se uma grande discussão sobre a importância da liberação e por que as autoridades deveriam autorizar o retorno das atividades. Para alguns, uma atividade genuinamente de entretenimento. Para outros, uma atividade econômica como outra qualquer. Fico com a segunda.

Um jogo de futebol sem torcida e na atual circunstância leva ao estádio perto de 100 pessoas, entre atletas, comissão técnica, dirigentes dos dois clubes, imprensa, policiamento, segurança particular do clube mandatário. 

Toque do Bob

> Com a pressão diária do futebol para a liberação em Florianópolis, alguns assessores mais próximos do prefeito Gean Loureiro (DEM) dizem que o homem passou noites em claro. 

> Imagina um político em tempo de eleição com uma bomba-relógio nas mãos. Reconheçamos, ele foi firme na linha de ação que traçou. 

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> O mês de julho é decisivo. Os números aumentaram muito no Estado. Passamos pelos jogos do meio de semana com grande preocupação. Estamos sujeitos a uma ou outra situação, que pode fugir do controle. 

> O futebol de SC não está colaborando

> O problema não restringe-se apenas a Florianópolis. Outros municípios tiveram crescimento significativo dos números da pandemia nos últimos dias. A preocupação aumenta com a queda de temperatura e desrespeito às determinações das autoridades em alguns municípios.

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