Com a decisão do STJD confirmando o Figueirense na Série B, e não poderia ser diferente, que se passe uma borracha no que ficou para trás. Do episódio se tira lições formidáveis e inesquecíveis para que não se repita um equívoco tão grande como o da escolha da empresa e seu dirigentes. Virou caso de polícia e ficou apenas faltando uma punição ao dirigente, entre outras coisas, pela tentativa de tirar o time do campeonato.
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Tem jogo
E o que mais interessa agora é o futebol. O trabalho tem que estar focado em tirar o time da zona de rebaixamento. Como não vai reforçar a equipe até porque os cofres do clube foram esvaziados resta o trabalho com o que há na casa. E dá pra sair dessa sim. Hoje, mais um dos mais difíceis adversários. O Atlético Goianiense, segundo colocado, na casa dele. A estratégia é a mesma. Muita marcação, contra ataque, atenção e quem sabe uma bola especial não pode decidir o jogo a favor do Figueirense.
Perdas
Nem tanto pelo jovem lateral-esquerdo Renner, que foi para a Arábia Saudita, mas especialmente por Willian Popp, que acertou com o Ceará. O Figueirense sentirá muito a falta do atacante artilheiro. As informações dizem que entrarão R$ 200 mil para os cofres do clube, o que é muito pouco pela importância do atleta.
Retorno
O técnico Roberto Cavalo está de volta. Com ele Vanderlei Mior, outro campeão da Copa do Brasil em 1991, como diretor de futebol, e o zagueiro Wilsão como assistente do técnico. Todos identificados com a história do Tigre e da própria cidade onde residem. É a sexta troca de técnicos no ano. Cavalo estreia neste sábado (27), às 11h, contra seu ex-time, o Botafogo-SP.
Precipitação
No primeiro momento penso que houve mais uma precipitação na dispensa de Waguinho Dias. João Carlos Maringá já havia anunciado sua saída no fim do campeonato. O técnico não teve sequer tempo para dar forma ao time. É verdade que ficou 30 dias sem nenhuma vitória. É a cultura do resultado negativo do futebol brasileiro.
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Embora o time não venha respondendo em campo sob o seu comando, penso que o técnico Waguinho Dias precisava de mais tempo para colocar em prática seus conceitos e forma de jogar.
Exagero
O Avaí sofreu uma das maiores goleadas da sua história por ter enfrentado o Grêmio, um dos melhores times do Brasil, de igual para igual, com um time sem qualidade, é um suicídio.
O primeiro tempo foi um desastre, com falha de Vladimir e o Grêmio passeou. Parecia treino. Não houve desrespeito, o time foi fazendo um gol atrás do outro com o Leão na roda. No segundo tempo o Tricolor diminuiu o passo, mas o 6 a 1 reflete bem a situação que o futebol catarinense está passando. A derrota estava contabilizada, mas foi exagerado.