A frase é do saudoso narrador esportivo Fiori Gigliotti ao apito final de um jogo em suas transmissões. Adequada para o momento quando paramos e pensamos para um momento de reflexão analítica do que foi o ano. Considerando todas as modalidades esportivas até que Santa Catarina não teve um ano tão ruim.
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Exemplos que se pode dar neste momento envolvem duas modalidades vitoriosas, o Remo e o Basquete. Notáveis performances com as Federações cumprindo fielmente o disposto em seus calendários. A Semana Guga Kuerten (outubro) é outro evento fantástico que traz a Santa Catarina mais de duas mil crianças de todo país para jogar uma bolinha com o nosso Guga.
A Confederação Brasileira de tênis tem um manézinho na presidência, Rafael Westrup, que está encanto o Brasil com um trabalho atuante, moderno e participativo. Qualquer analise criteriosa que se faça no esporte Blumenau tem que estar nela. O Basquete de João Camargo Neto e a recuperação do vôlei através da Apan foram destaques.
Joinville trabalha agora com duas equipes de basquete para voltar ao cenário nacional através Da NBB (Novo Basquete Brasil). E o atletismo? O presidente da Federação prof. Deraldo Oppa colocando-o no seu devido lugar de grandes conquistas. Destaque para Simone Ferraz de Jaraguá do Sul atleta de pista que está de olho em Tóquio.
Um balanço final e até sem muita profundidade vamos encontrar coisas boas no nosso esporte. O futebol considerado o carro chefe as multidões foi á baixa do ano.
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O dirigente
Na área do futebol Catarinense ninguém fez um trabalho mais atuante, cansativo e de alto alcance recuperativo de um clube como Francisco de Assis Filho. Julgo ter sido ele o dirigente do Ano pelo trabalho no Figueirense.
O Técnico
Ele tentava realizar seu trabalho no Figueirense e foi impedido por uma administração que pensou que estava acima da instituição. Chegou a estar entre os 4 primeiros colocados e com sua saída o time quase caiu para a serie C.
Foi quem deu o grito de guerra alertando a nação alvinegra para o que estava acontecendo. Emerson Maria é um profissional acima da média e ninguém foi mais importante que ele em 2019 no futebol catarinense.
Uma pergunta
Procurei e não encontrei. Alguém lembraria o nome de algum jogador que tenha se destacado no futebol catarinense em 2019? Cartas para a coluna, por favor.
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TOQUE DO BOB
Fim de ano. A recordar a meia noite as grandes corridas de São Silvestre. O rádio como fator fascinante para as grandes transmissões.
Rádio ligado, a mesa, macarrão, maionese e galinha ensopada. Para o papai um vinho de mesa dos velhos tempos (Cadorin quem sabe) e para nós crianças, uma groselha de fambroesa ou uma laranjinha Max Wilhelm. Guaraná era muito caro.
Não havia o famoso show pirotécnico. Ninguém ia para a praia abrir champagne, agora espumante. Todos em casa reunidos em torno da ceia de ano novo e ouvidos na São Silvestre.
Tudo mudou. Ficou a recordação de um tempo seguro, puro, inocente em que a data era a atração. Celebrávamos. Hoje, festeja-se e de forma muito diferente.
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Passado ou presente, o importante é que chegamos a mais um fim de ano. Faça sua reflexão e veja onde pode melhorar. Os anos passam e nós é que determinamos se foi bom ou não. Pense positivo, pra frente, 2020 está chegando com muitas emoções que nos reservam. O futuro já começou…