É incoerente a posição da Federação Catarinense de Municípios (Fecam) ao se posicionar pela continuidade do ensino remoto até o final de 2020 e ser contra a volta presencial nas escolas. Sugere a Fecam “que se mantenha a modelagem de oferta não presencial até o final de 2020 para que se possa planejar o retorno com a responsabilidade e o cuidado necessário para os mais de 750 mil estudantes das redes municipais de ensino”.

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O curioso é que não houve essa mesma preocupação quando, no auge da pandemia, com contágio e mortes em ascensão, prefeituras e associações de municípios criticavam os decretos e portarias que limitavam diversas atividades.

Na ocasião, os prefeitos, pressionados pelo setor produtivo ou por convicção, lutaram por flexibilizar as atividades mesmo indo de encontro à norma estadual e à própria narrativa científica.

Hoje, temos queda no número de casos e mortes em Santa Catarina, talvez a mais baixa ocupação hospitalar da história de Santa Catarina (56%). A liberação das atividades, no momento, e a continuidade delas, não surtiram grandes efeitos para aumento de casos.

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A última atualização da matriz de classificação de risco das regiões traz um pequeno revés na região da Foz do Rio Itajaí. O uso da ciência não pode ser seletivo, de acordo com as conveniências. Será que as eleições tem a ver com isso?

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Estudo recente da consultoria empresarial americana McKinsey & Company, do dia 21 de setembro, aponta que a pandemia vai até o fim de 2021. Precisamos aprender a conviver com ela, com responsabilidade, respeito aos protocolos e com recuos quando necessário, como na Europa e Estados Unidos no momento.

Volta às aulas em SC: municípios usam ciência seletiva

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