O governo de Santa Catarina tem somente metade dos valores necessários para pagar as obras contratadas e com compromissos assumidos pela gestão Carlos Moisés para 2023. A informação foi divulgada na tarde desta terça-feira (30) pelo secretário da Casa Civil, Estêner Soratto, em entrevista ao programa Conversas Cruzadas da CBN Floripa.

Continua depois da publicidade

Receba as principais notícias de Santa Catarina pelo WhatsApp

— Não há como decidir o que é prioridade sozinho. Foi prometido no governo anterior mais do que o caixa do Estado podia cumprir. Em 2023, nós temos o compromisso do dobro daquilo que foi pago em 2022. E no ano passado o Estado recebeu recursos externos e ficou sem pagar a dívida com a União. Santa Catarina não tem como pagar todos os valores prometidos, por isso o governador Jorginho Mello tem conversado olho no olho com os prefeitos sobre o que é prioridade pagar em 2023 e aquilo que não for tão importante, como pórtico de município e concha acústica, e não foi iniciada a obra ainda, pode esperar para 2024. Dos R$ 2,3 bilhões que temos que pagar em 2023 em convênios e transferências especiais, o Estado só tem metade disso (R$1,15 bi) se a arrecadação continuar nesse patamar atual — disse Soratto.

O assunto foi discutido em audiência pública nesta terça-feira na Alesc. Deputados estaduais e prefeitos cobraram do Estado um cronograma com prazos para o pagamento das transferências especiais (Pix, Plano 1000) e dos convênios firmados no governo anterior, cujos repasses foram suspensos pelo governo atual.

Ouça o programa:

Leia Mais:

Com até 15 metros, maior onda do Brasil é de Santa Catarina; saiba onde

Continua depois da publicidade