Decisões judiciais foram o foco das atenções nesta quinta-feira (15) na expectativa da realização ou não da sessão de votação do projeto que autoriza a instauração de processo de impeachment contra Carlos Moisés. Chamou a atenção a pronta resposta da Alesc, logo que veio a informação da 1ª decisão para suspender a sessão. 

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O Palácio Barriga Verde tentou, na mesma hora, conseguir reformar a posição do desembargador Monteiro Rocha — o que acabou acontecendo mais tarde, mas daí a sessão já havia sido cancelada.

Vontade política é tudo. A vontade política, seja para o que for, move montanhas. Por qual razão a Alesc não gostaria de esperar até a próxima terça-feira (20)?

Celeridade nos processos legislativos dentro das normas é positivo. Entretanto, temos inúmeros projetos nas áreas da saúde, educação e gestão do dinheiro público que ficam anos e anos nos escaninhos do Palácio Barriga Verde. 

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Projetos que iriam impactar diretamente na vida de milhares de catarinenses. 

Um dos exemplos é a tramitação da PEC que extingue pagamento de pensão para ex-governadores. O deputado Padre Pedro (PT) ingressou com o projeto em 2011, e ele só foi aprovado em 2017. 

Tudo é uma questão de ”quereres”, como na música de Caetano Veloso.

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