A indústria do carvão de Santa Catarina pretende antecipar a neutralidade de carbono dez anos antes da meta. A afirmação foi feita pelo presidente da Associação Brasileira de Carvão Mineral, Fernanda Luiz Zancan, em entrevista à CBN Diário.

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— O compromisso do Brasil é chegar em 2050 com carbono zero, mas na Usina Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo, devemos antecipar a meta para 2040. Numa escala de zero a dez, estamos no 7 na busca desse objetivo. 

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Lei sancionada nesta quinta-feira (6) pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) prorrogou por mais 15 anos os contratos de venda de energia elétrica de usinas movidas a carvão mineral. Isso inclui o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo, no Sul de Santa Catarina.

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A medida vale a partir de janeiro de 2025 e segue até 2040. 

— Isso representa a manutenção de 20 mil empregos e os R$ 5 bilhões na economia do Sul. Nós teremos o primeiro programa de transição energética da Usina Carbonífera de Santa Catarina para uma indústria de alto para baixo carbono — completa Zancan.

A lei sancionada nesta quinta-feira recebe críticas de ambientalistas, que avaliam que o uso de termelétrica pode comprometer o meio ambiente e agravar ainda mais a crise hídrica no Brasil.

Ouça a entrevista com Fernando Luiz Zancan, presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral:

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