O anuário Valor 1000 apontou a Unimed Grande Florianópolis como a maior operadora de planos de saúde de Santa Catarina e a 28ª do país. A coluna conversou com o CEO da cooperativa, Richard Oliveira, sobre o resultado. Na entrevista, o executivo também abordou a crise da Prevent Senior e defendeu o uso de medicamentos com eficácia comprovada. “Prescrever medicamentos ou tratamentos com respaldo científico/médico é essencial no setor da saúde pública e privada”.
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Esta é a 21ª edição da lista das melhores empresas em 26 setores e apresenta o ranking das 1000 maiores organizações do Brasil. Pelo estado catarinense, a Unimed Blumenau também foi citada no estudo, ocupando a 47ª posição no ranking nacional.
No Brasil, são 706 operadoras focadas no ramo de saúde, o que privilegia as cooperativas médicas catarinenses com a posição de destaque nacional.
A marca Unimed figura em 32 posições entre as 50 maiores operadoras de planos de saúde do país em 2021, representando 64% do total de ocupação na lista divulgada.
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O anuário Valor 1000 é elaborado por profissionais do jornal Valor Econômico, em parceria com a Serasa Experian e o Centro de Estudos em Finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (Cef-EAESP/FGV-SP).
Confira a entrevista com o CEO da Unimed Grande Florianópolis, Richard Oliveira:
1 – A que o senhor atribui esse resultado?
Estar entre as operadoras de plano de saúde de maior crescente no país é resultado de um planejamento estratégico concentrado em três pilares: governança corporativa, inovação e adesão digital e o Nosso Jeito de Cuidar (frente de atuação focada no atendimento humanizado ). Fomos a primeira Unimed do Brasil a trazer
um CEO para dentro de casa, responsável por uma gestão técnica. Reduzir custos desnecessários, adequar equipes e atuar com transparência foram as principais medidas. Esse movimento iniciou cinco anos atrás e os resultados começaram a aparecer nos últimos três.
2 – Qual o impacto da pandemia no resultado da Unimed ?
A pandemia trouxe um novo olhar para o atendimento às pessoas. A telemedicina ficou mais presente e aceleramos projetos que trazem o cliente mais próximo da gente. Um deles é o aplicativo Cliente UGF, por onde o beneficiário pode fazer consultas médicas diretamente pelo app e gerir o plano de saúde de qualquer lugar. Lançamos, também,
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Doctor-U, a primeira cápsula de telemedicina no Brasil, uma novidade que se vê, apenas, nos países desenvolvidos, como a China, por exemplo. O cliente entra na cápsula e é convidado a subir numa máquina que afere as condições vitais em tempo real. Havendo a necessidade de consulta médica, a conexão entre médico e paciente é feita na hora, direto da cápsula, via telemedicina. Essa novidade está em empresas clientes da Unimed Grande Florianópolis, como Portobelo e Intelbras, mas a expectativa é colocá-la em pontos centrais e ao alcance de nossos beneficiários.
Naturalmente, pela pandemia, o número de consultas médicas e procedimentos recuou em
2020, o que exigiu dos gestores disciplina e ação tática para agir. Nesse viés, atuamos com cautela, sem excessos, e percebemos que o cenário está voltando à normalidade.
3 – Qual a lição que fica após as denúncias envolvendo o plano de saúde Prevent Senior?
Para todos os setores da saúde, não apenas à operadora citada, agir sempre com transparência e se basear em atendimento pela valorização da vida. Prescrever medicamentos ou tratamentos com respaldo científico/médico é essencial no setor da saúde pública e privada.
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