A Polícia Rodoviária Federal (PRF-SC) considera que atender a uma ocorrência de saque de carga é a situação mais difícil enfrentada por um agente. Na última terça-feira (27), os bandidos não esperaram nem a retirada do corpo do caminhoneiro Leandro Dorneles, 49 anos, após o tombamento do caminhão que ele conduzia carregado de cerveja na BR-470, em Pouso Redondo, no Alto Vale, em Santa Catarina. Um bando apareceu logo após o acidente para levar os fardos espalhados no local.
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Quem era o caminhoneiro morto em acidente na BR-470 no Alto Vale
— Nestes casos, o que vemos são pessoas enlouquecidas com cargas de cerveja, carnes e roupas, por exemplo. Não são pessoas pobres apenas não, pessoas em carros de luxo estacionam as suas caminhonetes para carregar a carga. Há uma rede de informações, é coisa de grupo organizado, com método. São 100, até 200 pessoas que aparecem depois de um minuto após o acidente. Temos que lidar com uma turba enlouquecida que atua sem razão ou argumento. Após os acidentes, primeiro chegam os homens adultos para dominar o território, após eles chamam as mulheres e crianças — afirmou Adriano Fiamoncini, Chefe da Comunicação da PRF-SC.
Fiamoncini participou do programa Conversas Cruzadas da CBN Floripa desta quinta-feira, ouça:
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