O trapiche de Jurerê, em Florianópolis, terá uma grade com portão a partir deste sábado (18). Não será mais permitido o uso comercial da estrutura e também a pesca com anzol. “A medida tem o único objetivo de garantir a segurança das pessoas”, explica o Ildefonso Witoskawski Júnior, Comodoro do Veleiros da Ilha. A decisão vai valer também para a unidade do centro.

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O que motivou a iniciativa foram os problemas recentes envolvendo a pesca e, principalmente, o aluguel de lanchas. Há muitas crianças no entorno. Recentemente, um anzol de pesca prendeu no colete salva-vidas de uma criança, por milagre não pegou no pescoço.

Além disso, o que mais provoca preocupação são as festas em lanchas alugadas. Muitas vezes com mais pessoas a bordo do que o permitido e alcoolizadas. Há relatos do modo pouco prudente da aproximação das embarcações e do risco das pessoas que pulam já embriagadas após a festa em alto mar. A coluna apurou, ainda, que o “clima não familiar” do público das lanchas também causa desconforto.

Cartaz que estará no Trapiche a partir deste sábado (18)
Cartaz que estará no Trapiche a partir deste sábado (18) (Foto: Divulgação)

“O que ocorreu agora é que a Capitania dos Portos entrou em contato conosco e firmamos uma parceria. O trapiche continua livre para todos. Mas o grande problema é o aluguel de lanchas, pessoas que não tem carteira profissional. Por vezes há fila de 50 barcos para atracar e esse trapiche não foi feito para isso. Somos o único trapiche à disposição no norte da ilha 100% público e que serve para os órgãos como bombeiros, marinha e capitania dos portos”, explica o Comodoro.

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Em um primeiro momento, marinheiros da Capitania do Portos e seguranças do Veleiros irão monitorar o local.

O Veleiros da Ilha é o responsável pela manutenção do trapiche. O clube realiza um projeto social com 80 crianças carentes da região que recebem aula de vela.

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