O esperado transporte marítimo da Grande Florianópolis deve iniciar em 2024. Esta é a nova projeção do governo do Estado para o modal tão esperado. Mais uma etapa foi vencida na última sexta-feira (5) quando, em agosto do ano passado, técnicos do Poder Executivo e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), entregaram os estudos para o governador Carlos Moisés da Silva. A tarifa projetada, diferentemente dos estudos anteriores, prevê um valor mais barato para tarifa: R$ 6,50 e não R$16 conforme cálculos na gestão passada. Não haverá subsídio. A conclusão atual é que há demanda para o modelo.
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O material utilizou dados do Plamus e novas análises coletadas. O BID conta com 4 consultores e dois técnicos trabalhando neste projeto. Não há custo para o Estado. A instituição financeira será remunerada pela concessão.
Serão cinco rotas e as análises levaram em consideração três pontos: demanda, engenharia e viabilidade econômica.
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Dois tipos de embarcações deverão ser utilizadas: Ferryboat e para passageiros. A rota entre Florianópolis e São José, por exemplo, teria embarcação para 960 lugares.
Agora, a ideia será levada à Casa Civil para construir o sistema em conjunto com as prefeituras e organizar as audiências públicas. Trata-se de uma questão, também, estratégica. O governo entende que projeto precisa ter autoria conjunta para que o ganho político seja coletivo e sem um único “pai da criança”.
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Após a etapa política e de consultas públicas, volta ao BID para a coleta de documentação. Espera-se o lançamento do edital até o final de 2022 e o início da operação para 2024. A concessão será de 35 anos.
Será que agora, afinal, o projeto sairá da maquete?
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