O Procurador-Geral de Justiça (MP-SC), Fernando Comin, explicou na tarde desta segunda-feira (1), ao programa CBN Total, as razões da recomendação ao governador Carlos Moisés com pedido de lockdown por no mínimo 14 dias. O documento foi assinado, também, pelo Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Trabalho (MPT), Tribunal de Contas (TCE-SC), Defensoria Pública Estadual (DPE) e Defensoria Pública da União (DPU).
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“Nós queremos saber a lógica do modelo de restrições adotado pelo Estado. O nosso embasamento vem da parte de epidemiologistas da própria secretaria de Saúde (SC) e que faziam parte do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES) , agora desativado”
Ele citou que pessoas estão morrendo sem atendimento e falou em pacientes que estão aguardando por leitos de UTI em Santa Catarina.
“Nós somos os porta-vozes das famílias das 222 pessoas que estão no corredor da morte agora e esperando por atendimento e jogadas à própria sorte”.
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Nesta segunda-feira (1), o governador Carlos Moisés vai receber os representantes dos órgãos de controle. Na reunião, Moisés irá tentar convencê-los de que as medidas adotadas em Santa Catarina são suficientes para frear o avanço da Covid-19.
Ouça a entrevista:
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