Setembro é o mês da data-base dos servidores da Celesc. As reivindicações dos 13 sindicatos nas mais diversas categorias da empresa têm pedidos bem distantes da realidade da maioria dos trabalhadores do setor privado.

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O vale-alimentação, que hoje é R$ 1.350,00 para todos os empregados, estão pedindo 27% de reajuste. Ficaria em R$ 1.710,00. O vale-alimentação extra de Natal, que hoje é R$ 1.800,00, teria 36% de reajuste e ficaria em R$ 2.280,00. O auxílio-funeral, hoje de R$ 4.200,00, com reajuste de 13%, chegaria a R$ 4.750,00.

Além disso, os sindicatos Intercel querem 17 servidores liberados para estarem exclusivamente dedicados aos sindicatos. Hoje são 15 e com um custo anual para a empresa de R$ 3 milhões. Atualmente, a empresa repassa R$ 200 milhões/ano para pagamento de benefícios aos trabalhadores.

O receio é que este movimento não termine em acordo e resulte em greve nas vésperas da eleição. Paralelamente, os sindicatos procuram candidatos ao governo para que assumam o compromisso de não privatizar a empresa.

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Sindicato

A coluna procurou o sindicato que nos encaminhou o Boletim da Intercel. Na edição dia 14 de setembro, o texto diz “os trabalhadores não aceitarão um Acordo rebaixado numa empresa que apresentou lucro recorde no ano anterior, ignorando quem são as pessoas responsáveis pelo bom desempenho da empresa”.

Metaverso

Durante a realização do II Congresso Sul Brasileiro de Segurança e Saúde do Trabalho, realizado no início de setembro no Sesc Cacupé, em Florianópolis, funcionários da Celesc apresentaram um treinamento inovador desenvolvido pela empresa para treinamento de funcionários através da realidade virtual do Metaverso.

Treinamento na Celesc (Foto: Divulgação)

Servidores da Celesc fazem pedidos esquisitos para data-base

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