Depois de implementar a cobrança da taxa de preservação ambiental e defender a lei que limita o número de pessoas por quartos na temporada de verão, o polêmico prefeito de Governador Celso Ramos, Juliano Campos, sonha em cobrar, também, das escunas e lanchas que ancoram e passam pelas praias da cidade.
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— Se o presidente Jair Bolsonaro permitisse, cobraríamos com certeza — afirma.
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Hoje, no entanto, não existe essa possibilidade. O prefeito justifica a intenção no fato dos barcos trazerem impacto dentro da reserva ambiental de Anhatomirim.
Mas qual seria o modelo de cobrança?
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— Teríamos que estudar a questão legal — finaliza o prefeito.
O presidente da Acatmar, Associação Náutica para o Brasil, Mané Ferrai, disse, no entanto, que não é normal esse tipo de cobrança.
— Só existe cobrança caso da embarcação venha a utilizar uma estrutura náutica, como uma marina. No caso de ancorar em frente a uma praia não há cobrança — explica Mané Ferrari.