A Pastoral do Migrante da Igreja Católica em Santa Catarina inicia a partir da próxima segunda-feira (9) uma parceria com a Agência para Refugiados da ONU (ACNUR) para acolher estrangeiros, prioritariamente, que foram afetados pela enchente no Rio Grande do Sul.
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A iniciativa é fruto de um projeto apresentado pela Pastoral à ACNUR e que foi contemplado. A ONU irá apoiar financeiramente o acolhimento de famílias oriundas do estado vizinho.
O Padre Gabriel Battistella, Coordenador da Pastoral do Migrante, explica que há espaço para seis famílias na casa da entidade localizada no bairro Estreito, em Florianópolis. Uma família já ocupa o local.
O critério adotado será o de priorizar estrangeiros e em vulnerabilidade.
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— São pessoas duplamente atingidas. Primeiro deixaram seus países; depois, foram afetados pela enchente e muitos já estão de forma improvisada em Santa Catarina — explica.
O religioso diz que a maioria é formada por haitianos e venezuelanos.
— Nós temos uma rede de apoio que ajuda as pessoas com documentação, assistência social, busca de benefícios e acesso ao mercado de trabalho. Em 15 dias, na média, eles já conseguem emprego e em dois meses já estão com autonomia para pagar o próprio aluguel — conta
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