SC será um “grande BBB” com quase 9 mil câmeras de monitoramento

Santa Catarina será um grande Big Brother Brasil (BBB) com a instalação de quase 9 mil câmeras. O Consórcio Municipal CIGA finalizou o pregão eletrônico para a instalação e manutenção de 8.850 câmeras de videomonitoramento. O CIGA tem 294 cidades consorciadas, apenas Laurentino, no Alto Vale do Itajaí, não faz parte. A aquisição dos equipamentos será por adesão de cada prefeitura, sendo que o mínimo contratado é de cinco câmeras.

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O valor do edital era de R$140 milhões e foi finalizado por R$ 50 milhões, um deságio de 75%.

Segundo o presidente do Consórcio Ciga, Silvio Alexandre Zancanaro, que também é prefeito de Campos Novos, a ação é muito vantajosa pois o preço ficou abaixo do de mercado.

“Esse projeto nasceu da necessidade de melhorar principalmente a segurança nas cidades. Investir em um sistema de monitoramento inteligente pode ajudar a criar uma rede de segurança em nível estadual. É uma alternativa que pensamos dentro do Smart CIGA para levar aos pequenos e médios municípios inovação nas áreas de segurança e planejamento”, disse o prefeito.

As imagens ficarão armazenadas por até 15 dias e serão disponibilizadas para a Polícia Militar, Polícia Civil e Guardas Municipais. A vencedora da concorrência foi a empresa Khronos.

Os órgãos ligados à segurança pública poderão monitorar atividades suspeitas, danos ao patrimônio e controlar o ambiente urbano com uso de tecnologia. A Defesa Civil poderá aproveitar para verificar locais de alagamento e deslizamento, ao mesmo tempo em que departamentos de trânsito conseguirão monitorar as principais vias do município, o que ajudaria na aplicação de medidas para melhorar a mobilidade urbana.

Historicamente, o videomonitoramento tem servido muito como materialização de provas após os crimes praticados. Ajuda na identificação de marginais e, consequentemente, em suas condenações.

Mais recentemente, tem reforçado a gestão no trânsito. O grande desafio é aumentar o uso da ferramenta na prevenção dos crimes, o que já ocorre, mas ainda é pouco.

O uso da inteligência artificial, que está previsto na segunda etapa do projeto, pode atingir este objetivo.

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