A dívida externa de Santa Catarina, que estava em trajetória de alta até 2018, vem sendo reduzida desde então. No fim daquele ano, os catarinenses deviam R$ 3,35 bilhões para bancos estrangeiros, montante que ficou em R$ 2,7 bilhões ao término de 2021, o menor nível em dez anos.

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A redução da dívida significa menos amortizações e juros para pagar, abrindo espaço no orçamento para investimentos.

A alta do dólar nesse período impôs um desafio adicional, já que o estoque da dívida externa é baseado na moeda norte-americano. O Centro Administrativo vê a redução do endividamento como uma questão estratégica para ampliar a capacidade de investimento no longo prazo.

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A leitura da atual gestão é que se faça empréstimos apenas em situações que os benefícios superem os ônus de pagar juros e encargos.

Neste ano, a dívida deve sofrer mais uma redução significativa com a quitação de um empréstimo bilionário feito em 2012 com o Bank of America, o maior credor externo, conforme informou a colega Dagmara Spautz. Essa dívida vem custando mais de R$ 600 milhões por ano aos cofres estaduais, montante que não precisará mais ser pago a partir de 2023.

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