A melhor notícia em meio a este aumento de casos de Covid-19 em Santa Catarina, em função da variante Ômicron, é que os pediatras e epidemiologistas estão defendendo a volta presencial das crianças no ano letivo de 2022, independentemente do quão avançada estará a vacinação dos pequenos.

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Os especialistas apontam que a escola já se mostrou um ambiente seguro, controlado e que a volta às aulas não pode estar condicionada à vacinação dos jovens.

É um alento, traz um efeito tranquilizador esse posicionamento das entidades. O respaldo científico será importante para desarmar qualquer movimento contrário à presença das crianças na sala de aula.

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Pais, professores e servidores todos vacinados são o indicativo fundamental para a continuidade da retomada após dois anos trágicos para a educação, principalmente nas redes públicas que ficaram mais tempo no ensino remoto.

Aguardar até que a criança esteja com o esquema vacinal completo – duas doses da vacina e esperar duas semanas após a aplicação da segunda dose -, pode aumentar ainda mais o abismo educacional que já cresceu nos últimos dois anos. A opinião é do  coordenador do Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Marcelo Otsuka, pediatra e infectologista.

Em entrevista à Globonews, a professora da Faculdade de Medicina da USP, Ana Escobar, afirmou que a escola pode ser um ambiente mais seguro “do que a própria casa das crianças, portanto não há razão para não mandar seus filhos para a escola”.

Não se pode esquecer, claro, dos protocolos de seguranças, como o uso da máscara, higiene das mãos, evitar aglomerações e ambientes ventilados. E, também, monitorar o cenário e recuar pontualmente onde houver a necessidade.

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Pois o que temos, sem dúvida, é a certeza da decisão equivocada adotada no Brasil de estender o ensino remoto por tanto tempo enquanto diversas outras atividades já haviam sido retomadas. Isso ocorreu, também, pelo fato dos governantes cederem à pressão de sindicatos e grupos de interesse. Perdeu a educação e, principalmente, os mais pobres.

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