O governo de Santa Catarina estuda a criação de um auxílio financeiro para estimular a permanência de alunos carentes na sala de aula. O secretário de Educação (SC), Luiz Fernando Vampiro, encomendou um pedido para que a Diretoria de Ensino da pasta analise a possibilidade.
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A medida teria a intenção de criar um apoio para os estudantes continuarem matriculados e estudando e, também, “resgatar” os oito mil que deixaram de estudar, mesmo que remotamente, desde o início da pandemia em Santa Catarina.
Nesta quinta-feira (19), o governador de São Paulo, João Doria, anunciou uma bolsa de R$ 1000,00 a ser paga por ano para os alunos carentes do ensino médio. A expectativa é que entre 2021 e 2022, mais de 300 mil alunos sejam beneficiados.
A pandemia agravou a evasão escolar e aprofundou as diferenças educacionais no país. A desigualdade social é um grande empecilho nas aulas remotas. A falta de moradia com internet de qualidade, computador e ambientes adequados são uma dificuldade real. Além disso, a crise aprofunda o problema. Muitos filhos abandonaram os estudos para ajudar a trazer renda para casa com a perda de renda familiar e pais desempregados.
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Um Estado superavitário e com fôlego financeiro para doar R$ 450 milhões ao Dnit para obras de responsabilidade federal em Santa Catarina precisa escolher melhor as suas prioridades.
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