Santa Catarina está importando mão de obra de outros estados para suprir a falta de trabalhadores. “O nosso estado é um atrativo, mesmo com apenas 1% do território nacional, temos uma economia muito forte e a cada ano temos os holofotes cada vez mais voltados para cá e isso atrai mão de obra. Nós continuamos a importar trabalhadores principalmente do Rio Grande do Sul, Paraná, Norte e Nordeste.
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Mas é importante uma mobilização porque nós precisamos recepcionar esse pessoal com moradia e saúde, por exemplo”, disse o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Luciano Buligon, em entrevista nesta segunda-feira (31), na Rádio CBN.
A declaração ocorreu no dia em que foram divulgados os resultados de empregos com carteira assinada. Mesmo ainda sofrendo com os efeitos da pandemia de Covid-19, Santa Catarina encerrou o ano de 2021 com a maior geração de empregos formais da história. Foram quase 168 mil novas vagas, segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
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Em termos proporcionais, quando se leva em conta a variação no total de pessoas empregadas, Santa Catarina obteve o melhor resultado entre os estados do Sul e Sudeste, com uma taxa positiva de 7,94%.
Em março do ano passado, o assunto “importação” de trabalhadores causou polêmica e forte reação no Estado após a fala do secretário da Fazenda (SC), Paulo Eli, quando disse que Santa Catarina não precisava criar um auxílio para ajudar as pessoas pois já viviamos o pleno emprego. Disse à época, Paulo Eli:
“O Estado está a pleno emprego. O Estado não precisa criar auxílios para as pessoas porque elas não estão desempregadas. Estamos a pleno emprego, importando mão de obra da Venezuela, do Haiti, do Pará, do Amazonas, do Rio Grando Sul, do Paraná, de São Paulo. Não é coerente o Estado criar auxílio para as pessoas ficarem em casa se as fábricas estão precisando de gente para trabalhar”.
Mais tarde, Santa Catarina criou o SC Mais Renda, um programa que destinou R$ 900 reais aos trabalhadores demitidos e prejudicados pela pandemia.
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Ouça a entrevista com o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Luciano Buligon:
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