O governo de Santa Catarina acerta em reduzir o distanciamento entre alunos de 1,5 metro para 1 metro na sala de aula. A medida foi adotada após reunião do grupo de trabalho formado por 14 entidades, como secretaria de Saúde e Educação (SC), Ministério Público e dirigentes municipais de educação.
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A nova regra valerá para o segundo semestre de 2021 e atende a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS).
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Santa Catarina foi mais cautelosa do que a própria OMS quando do início da retomada, no dia 17 de fevereiro. Enquanto que a entidade recomenda distância de 1 metro, o Estado optou por 1,5 metro.
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A decisão está correta pois respeita a norma de uma instituição baseada em ciência. Além disso, a volta às aulas em Santa Catarina não apresentou impacto negativo na pandemia. Os estudantes positivados seguiram não ultrapassando 0,2% e os servidores seguiram não atingindo 1 %. E o mais importante: busca dar a infraestrutura adequada para superar a tragédia da evasão escolar acentuada na pandemia do novo coronavírus.
O secretário de Educação (SC), Luiz Fernando Vampiro, informou que no período de 2020/21 quase 10 mil alunos evadiram-se das aulas. Com a busca ativa, dois mil retornaram, mas seguem oito mil ausentes das atividades.
São crianças e adolescentes que têm seu futuro comprometido, redução de perspectiva profissional, submetidos à carência nutricional, violência doméstica e profundo atraso em sua formação educacional.
Enquanto a própria OMS, entidades médicas e científicas apontavam que a escola é um reflexo da comunidade mas não um ambiente com potencial maior de contaminação; se optou no Brasil, fruto de política, comodismo e corporativismo, pela suspensão das atividades presenciais por longo período.
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No início até se justificava, mas depois, com o avanço do conhecimento, manter o não presencial é um crime contra um país tão desigual onde milhões de crianças têm na merenda escolar a única e a mais completa refeição do dia.
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Evidente que é preciso ter ventilação adequada e respeitar as normas já amplamente conhecidas. E a escola, por ser um ambiente que pode ser controlado, pode fazer isso muito bem.
Com monitoramento e controle, é preciso avançar.
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