O ano de 2022 tem registrado bons índices para a segurança pública de Santa Catarina. Entre janeiro e julho, o estado catarinense teve a menor taxa de assassinatos por 100 mil habitantes desde 2008, quando os números começaram a ser contabilizados. Atualmente a taxa está em 4,56. O pico das mortes violentas em Santa Catarina ocorreu em 2017, quando o índice alcançou 8,53. Os dados são do Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial.

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Em Santa Catarina não existe mais a figura do secretário estadual de segurança pública. Foi criado um sistema integrado com um Colegiado Superior, em 2019. O modelo procura promover uma maior integração entre as forças de segurança, com presidência rotativa entre os líderes da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e da Polícia Científica (antigo IGP).

— Fazemos reuniões semanais para analisar os indicadores e concentrar nossas ações onde elas são necessárias. Santa Catarina tem se consolidado, ao lado de São Paulo, como o estado mais seguro do Brasil. Nosso modelo de colegiado tem sido motivo de pesquisas e outros estados já demonstraram interesse em seguir a mesma estratégia — conta o perito-geral da Polícia Científica e atual presidente do Colegiado, Giovani Eduardo Adriano.

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Além dos homicídios, os roubos também estão com leve queda em Santa Catarina. A atenção das forças de segurança tem se voltado principalmente para os crimes cibernéticos, que registraram aumento desde a eclosão da pandemia de Covid-19.

A ONU considera acima de 10 mortes violentas para um grupo de 100 mil habitantes como epidemia de assassinatos. Segundo o IPEA, em 2019, o Brasil registrou 21 homicídios/ 100 mil habitantes.

No último ano o país obteve a menor taxa de assassinatos desde o início da série histórica, iniciada em 2011. A informação é do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. São 130 assassinatos/ dia no Brasil.

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