A ligação irregular de energia elétrica da roda-gigante itinerante instalada na Avenida Beira-Mar Norte, em Florianópolis, confirmada terça-feira (11) pela Celesc, escancara um problema antigo. O grande número de conexões irregulares, conhecidas como "gatos", em Santa Catarina. Em 2019 foram 110 mil fiscalizações e 25% delas (27.500) apresentaram irregularidades na medição. A Celesc conseguiu recuperar R$ 12 milhões para o caixa da empresa.
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— As ligações irregulares representam um prejuízo gigantesco não só para a Celesc mas também para toda a sociedade. Toda fraude é compartilhada com todos os consumidores — explica o diretor de distribuição da Celesc Sandro Levandovski.
São 49 equipes na companhia que atuam para combater as ligações irregulares. Cada uma custa R$ 25 mil por mês.
Roda-Gigante
O diretor explicou que o técnico da Celesc foi terça até o local e constatou a ligação sem medição e sem condição de segurança.
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— As prefeituras podem elas próprias ou via empresas contratadas fazerem a ligação à rede de energia elétrica apenas para semáforo ou iluminação pública, fora isso, precisa de autorização da Celesc, Fora isso é irregular — explica o representante da Celesc.
A Celesc irá incrementar a fiscalização de fraudes em 2020.
— As fraudes ocorrem de várias formas. Liga-se à rede antes do relógio, há fraude no medidor. Nós adquirimos um sistema em que será possível fazer uma análise de cada cliente e, pelo perfil, poderemos identificar uma provável fraude usando tecnologia da informação e equipamentos — finaliza o diretor da Celesc.
Escute a entrevista com o diretor de distribuição da Celesc, Sandro Levandovski: