O rompimento do reservatório da Casan no Monte Cristo, em Florianópolis,  na última semana, tem indícios fortes de que a causa principal esteja na execução da obra, que passou por 13 aditivos contratuais. Os ferros das armaduras dos pilares de apoio que estavam divergentes das do projeto original possuem 5 milímetros de diâmetro, enquanto que o projeto previa o dobro do tamanho, ou seja, 10 milímetros de diâmetro. 

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A informação, apurada com exclusividade pela coluna, foi divulgada pela engenheira Renata Ligocki Pedro, coordenadora de Obras e Serviços de Engenharia do Tribunal de Contas (TCE/SC), durante reunião com representantes do Ministério Público (MP/SC) realizada nesta segunda-feira (11).

No encontro, ficou acertado que será sugerida a formação de grupo de trabalho para que ambas as instituições possam atuar de forma parceira neste caso, evitando retrabalho em busca de agilizar as investigações. 

Veja imagens do rastro de destruição causado no Monte Cristo, em Florianópolis:

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O TCE tem dois focos principais que pretende apurar: a extensão da diferença entre o projeto de engenharia e o que foi realmente executado, e a identificação de quem era a  responsabilidade de fiscalizar a obra. 

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